quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

W149 - EXPO DOCAS EM OEIRAS

Um enorme sucesso. Muito público, público de qualidade. Artistas, fotógrafos, amigos, curiosos. Discurso oficial do Presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e da Directora da Biblioteca. O espaço muito bonito, num belo edifício antigo, no centro da cidade.
Os quadros bem distribuidos pelas paredes brancas. Não coube a colecção inteira. Foi pena, mas poderia a artista ter aproveitado melhor o pé direito, colocando um quadro sobre outro - o que só fez num caso isolado - e bem!
Um serviço de cocktail sóbrio e simpático - na perfeição.
Elogios sobre elogios! Muito merecidos. Francamente, gostei!
O meu quadro, que as organizadoras escolheram para cartaz, fez jus à escolha. e foi o mais gabado, pela maioria.
A Docas e eu preferimos o do Fernando, aquele em que as cadeiras projectam elegantes sombras, em arco, sobre o fundo.
Questão de somenos: esses e outros fazem a prova do talento da Docas!
Um abraço de parabéns da

Manela

20 comentários:

Docas disse...

Um dia destes telefonei a uma grande amiga, do tempo do MNE, a quem tinha mandado um convite para a expo.
A M. J. e o marido não puderam ir, porque estavam para o estrangeiro. Mas consultaram o blogue que vinha indicado no convite.
Comentário dela:
Ficaram admirados com a minha colecção - cada um mais bonito do que o outro, foi a frase dela. E dela eu nem me admiro, porque é muito simpática, sempre pronta a gostar de tudo o que venha dos amigos.
Mas ele é que me surpreendeu, porque é sempre um crítico muito rigoroso e austero. Não perdoa falhas!
Já quando convivíamos no MNE, um dia, fez a seguinte obversação:
"A Docas é a única pessoa que eu conheço capaz de estar sentada num sofá horas a fio, sem fazer nada... Talvez esteja a meditar."
Agora, perante a surpresa que as pinturas lhe causaram, disse:
"Afinal ainda bem que a Docas passou tanto tempo a olhar para o infinito - finalmente agora isso deu frutos."

E

Docas disse...

A M.J. acha que eu devia ter-me dedicado toda a vida a pintar ou ter-me dedicado às artes gráficas, porque, de certeza tinha tido êxito, livrando-me de tarefas burocráticas, que ela sabe que eu sempre detestei...

Docas disse...

Se eles quiserem vir a minha casa, depois de a limpar convenientemente, depois desta ausência, terei muito gosto em lhes mostrar as pinturas!

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
E qual foi o quadro que ofereceste à galeria?

Docas disse...

Aquele horroroso, que era um longo corredor, com estores de um dos lados.
Detestava esse quadro, nem o fotografei.
Mas foi bem entregue, porque, de qualquer modo, o destino era sempre a arrecadação da Biblioteca...

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Fizeste bem! Tens toda a razão.
E, quando fores famosa, eles vão buscá-lo ao sotão, colocam no hall da entrada, e todos o considerarão coisa genial...

Docas disse...

A amiga jornalista, a Paula, também ignorava esta minha faceta e ficou espantada.
Conversou muito contigo, e, depois, telefonou-me a dizer que tinha gostado muito da minha prima. Uma mulher muito simpática e muito interessante.

Anónimo disse...

Por sinal eu também gostei dela.
E das irmãs do Fernando.
A mais expansiva é um encanto!

Docas disse...

A inauguração da exposição, felizmente, teve muita assistência - na maioria desconhecidos. A sala esteve cheia!
A Rita foi de táxi, que esperou por ela enquanto esteve connosco. E também fez muitos elogios - mas ela é das que sempre diz coisas agradáveis de ouvir! Uma verdadeira diplomata.

Docas disse...

As organizadoras, Alexandra e Rosário, duas jovens muito simpáticas, estavam entusiasmadas!

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Concordo inteiramente com essa análise!
Havia muotos não familiares e amigos - ao contrário do que aconteceu em Espinho - e alguns com ar de entendidos na matéria, e obviamente, aprovativos!
Foi um belo "teste"!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Só tenho um reparo - podiaa ter exposto mais quadros, uns em cima, outros mais abaixo. Fizeste isso num único caso, que resultou bem!

Docas disse...

Achei que não.
A exposição dos quadros foi decisão minha e muito rápida. Depois todos ajudaram, as organizadoras e o Fernando. Ele, claro, discordou de algumas decisões, mas eu mantive-me firme, com o apoio de uma delas, que dizia baixinho: "Também gosto mais assim".
Mais segura, disse-lhe:
"Desculpa, mas a artista sou eu e gosto mais assim..."
Depois, a caminho de casa, ele comentou:
"Não tens consideração nenhuma por mim".
Ofendido...
Mas no dia da exposição estava feliz!

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Pelo menos num caso estou de acordo com o Fernando, a 100%!
Dois quadros que tu alinhaste por causa da cor, não tendo nada a ver em matéria de conteúdo.
Um deles, cheio de quadrados e janelas, era o único de que eu não gostava particularmente.
O Fernando também não. Temos gostos semelhantes...

Docas disse...

O António, cunhado do Fernando, foi dos que muito apreciou esse exemplar, ao contrário da Manela e do Fernando.
Ah! E era mesmo esse quadro que o Fernando não queria perto do outro...

Docas disse...

Já tenho um DVD, dado pelas organizadoras, mas ainda não o vi.
Temos que colocar isso, recortes de imprensa, etc, aqui no blogue. Neste e nos outros.

Docas disse...

O cocktail foi muito simples: nozes, amendoas, amendoíns - a única coisa que comi - frutos secos e vinhos, água e laranjada.

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Achei tão bem que no fecho da abertura (dito assim parece tese e antítese, sabe-se lá de quê...) do centenário da república, em Espinho, adoptei essa simples modalidade.
Foi servido pelos alunos da escola Domingos capela, em vez daquelas meninas de Peiras, mas em tudo o resto igual.
Não é preciso mais, é mais saudável, não suja as mãos.
Importante é quem serve, com brilho profissional...

Anónimo disse...

Manuela Aguiar disse:
Está a Docas de malas aviadas e vai partir no inevitável "inter" das 17.08.
Vejam os comentários que foram feitos em conversa, agora mesmo...
Quantos não foram perdidos nestes dias em que a Docas, como diria o marido da M. J. passou o tempo sentada a olhar para o infinito?