sexta-feira, 31 de julho de 2009

W116 - TIA LENA CONTINUA EM ESPANHA

É um privilégio usufruir da companhia da Tia Lena em férias. Com o seu bom feitio, sabe apreciar os bons momentos e adapta-se a todas as circunstâncias. Até no McDonalds de Mijas se sentiu bem! E nas esplanadas onde aguardava a nossa vinda da praia! E em Sevilha, com 40 graus! E no teleférico de Gibraltar! Junto fotografias para ilustrar (A primeira fotografia foi tirada no dia 22 de Julho, dia de Santa Madalena, à saída da missa. Não era Domingo mas fomos à missa e o Alexandre, em homenagem à Tia Lena, até vestiu um polo.)


quinta-feira, 30 de julho de 2009

W115 - HELDER BOTELHO CARVALHO MARTINS


Nasceu a 30 de Julho de 1960.
É o Pai do Tózinho e da Tété.
Casou com a Nónó em 199o, mas já era conhecido da família. Os meninos e ele andaram no mesmo colégio, são amigos de infância.
Sociável, bem disposto, hospitaleiro e prestável,e sempre pronto a valer, com incrível habilidade, em qualquer problema que surja em casa de velhinhos, como já eram os meus Pais, o Helder tornou-se, logo, um sobrinho predilecto. O meu Pai ficava feliz, quando podia gozar a sua companhia - sobretudo no mês de férias, em Agosto. Conversavam, interminavelmente, à mesa do café. No resto do ano, o Pai lamentava que ele e a Nó, e, depois, o Tózinho, que ele adorava, não estivessem por perto!
Pensava, mesmo, ir morar em S. Cosme, onde estava a família mais querida - o Mário, os outros sobrinhos todos.
Estou a falar da meia década de 90, claro!
Bons velhos tempos!

O Helder é engenheiro agrónomo, especialista em vinho do Porto. Competentíssimo!
E tem propriedades de família, precisamente, em terras do Douro - Gouvinhas.
Vamos contar as suas histórias.
Parabéns e feliz dia de anos.























quarta-feira, 29 de julho de 2009

W114 - MARIA TERESA BARROS AGUIAR PEREIRA


Maria Teresa nasceu a 29 de Julho de 1961, na Ordem do Terço, às 7 da manhã (registada, seguidamente, em Gondomar, na Villa Maria, Rua Dr. António de Oliveira Salazar).
A primeira das meninas da Xaninha e do Tónio. Muito, muito loira e muito bonita. Serena e bem comportada. Tudo características que a haviam de acompanhar pela vida fora, até aos dias de hoje.

Na altura, não poderíamos ainda adivinhá-lo, mas depois de formada a família de sete crianças - os mais velhos vieram a este nosso mundo ao ritmo de um por ano, e os mais novos só ligeiramente mais espaçados... - verificava-se que tinha sido irrepetível. Ou seja, era singular, ou, se preferirem, única. Não apenas pela côr do cabelo, mas sobretudo por feitio e postura.
Sendo uma boa irmã dos outros, não parecia sê-lo. O contraste era completo, com a mana mais nova, Madalena ou Lélé. Um dia o Pai Tónio, numa gravação que eu estava a fazer, na Villa Maria, com o objectivo de a enviar, com um cartão de Natal para o nossoTio Zé, em Nova York, ao enumerar os novos sobrinhos que ele não conhecia pessoalmente sobre as meninas disse:
"Uma é a Nónó, que é muito mansinha, e a outra a Lélé, que é muito brava".
Notem o uso dos adjectivos...
Estas duas irmãs nada "siamesas" eram, porém, muito unidas - complementares! - entendiam-se maravilhosamente e vinham connosco para Espinho, em fins-de-semana longos, com frequência. Elas adoravam, andavam, mais ou menos, à solta, na praia ou na piscina, passeavam e saltavam na esplanada do "Palácio". Eram disciplinadas, obedientes - incluindo a "brava" - alegres e bem dispostas. Cantavam, dançavam. Davam um permanente espectáculo. Para nós, os meus pais e avós, e para mim, era sempre um prazer tê-las cá. Idem, quanto aos dois rapazes mais novos (vinham sempre dois a dois, sem mistura de sexos, não por "sexismo", mas porque eram as duplas que melhor se conjugavam na brincadeira), se bem que fossem um pouco menos exuberantes. O Jão-Jão era do género, mas mais narrador de histórias do que cantor (apesar de ser agora o músico nº1...) e o Carlinhos era tranquilo, todavia, mais de observar - e de fazer comentários pertinentes - do que de tomar o palco.
Se há dois Aguiar Pereira semelhantes, em certos aspectos, eles são a Nónó e o Carlos - ainda hoje, no que respeita a um sentido de equilíbrio e ponderação, que não é muito comum nos "Aguiar"...
Mas, depois de "entrar na briga", a Nónó, pelo menos então, era muito mais aguerrida. E comandante. Serena, sim, mas autoritária também - com diplomacia, evidentemente...
Sempre bem vestida, bem penteada (uma esplêndida cabeleira farta e comprida, de um loiro branco, com o sol de verão) com ar, digamos, naturalmente aristocrático, ao lado da irmã mal vestida, com as saias ponta acima, ponta abaixo, mal pentada, com um cabelinho fino e escorrido (mas, atenção, muito bonita, também, com olhos verdes grandes, expressivos e faíscantes!) e desageitadinha. A metamorfose em elegante mulher, que actualmente é, aconteceu anos e anos depois - acho, até, que só após o casamento...

A Nó sempre "destroçou" corações masculinos. Os pretendentes foram variados. De longe, claro, que ela não os deixava aproximar.
Veio a casar com um dos primeiros"pretendentes", que assumiu o interesse desde os tempos do colégio - o Helder, filho de uma das professoras.
Nessa época, já a Teresinha tinha acabado o seu curso de Direito, no Porto, e sido convidada por mim para ocupar o cargo de adjunta do gabinete, no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O lugar vagou e lembrei-me dela, com o seu aspecto tão adequadamente "diplomático" . Em boa hora!

Revelou-se - digo isto com rigor, foi mesmo uma "revelação! - competentíssima, eficiente, rápida e simpática. Teve um mestre perfeito no Chefe de Gabinete, o Embaixador Jorge Preto.
Fez parte da minha última "equipa", do meu último gabinete, que foi o melhor!
Saí do governo, mas ela continuou. Foi convidada para a Delegação do Porto, e, mal chegou, o director partiu para férias e entrego-lhe a responsabilidade de tomar conta da "casa".

E ela não se atrapalhou - tudo nos conformes! Uma grande líder!
Daí saíu, quando concorreu a uma vaga no ICEP. Agora AICEP.
Julgo que não têm sabido aproveitar todas as suas qualidades profissionais. Talvez futuramente...
Do "curriculum" não profissional fazem parte dois filhos encantadores. Já constam do "Círculo":
O Tózinho e a Tété.
As histórias seguem dentro de minutos, horas ou dias, conforme a maior ou menor inspiração e diligência dos demais membros deste Círculo.
Para a Nónó, um abraço de parabéns (por ser como é)!


Manela
(former boss, forever friend)















domingo, 26 de julho de 2009

W113 - MARIA JOÃO GOMES AGUIAR da FONSECA


A CAMPEÃ NACIONAL DE ATLETISMO!


Maria João nasceu em em terras de África, em Luanda, em 26 de julho de 1971.
Sou a madrinha, com muito orgulho, porque, ao longo destas décadas da sua vida, tem dad0 boas razões para isso. É verdade, são já décadas, algumas, embora não muitas , porque, é assim mesmo, o tempo voa...
Lembro-me do dia do baptizado, como se fosse hoje. Era a minha terceira afilhada, de entre família muito próxima, mas a primeira que marchava pelo seu pé, a caminho da pia baptismal.
A sua iniciação no universo da cristandade teve de esperar o regresso dos Pais à, então, metrópole de um grande império. Depois, houve que tratar dos papéis, e, por tudo isto, a menina crsceu, muito bonita e engraçada, e tinha uma idade mais avançada do que é costume, na nossa católica família. Memorável, o seu olhar sobre o cerimonial, sobretudo aquela parte em que lhe lançam a água benta sobre a cabeça. Um olhar de surpresa , mais do que qualquer outra coisa. Não se pronunciou. Não achou muita graça, porque o sentido da acção lhe escapava completamente , dado que os circunstantes, incluindo o que segurava uma vela acesa, não estavam com ar de quem brincava com ela... Possa tentar pôr-me no seu lugar: mistério indecifrável.
Da mesma idade, só a prima Ana. Tenho ideia de que passaram o dia a disputar um animalzinho de peluche.
Muito boa aluna, a Maria João, e, para mim, mais importante ainda, uma grande desportista!
Conhecem a máxima latina "mens sana in corpore sano".
Pois ela viveu esse ditâme antigo, em pleno, tal como eu gostaria que todos os jovens vivessem. E não só os jovens!
Não era uma praticante qualquer - o que já seria muito bom. Era uma campeã!
Começou cedo, nas escolas do FCP (é uma "dragona", também, graças a Deus!), embora, mais tarde, os pais de vários atletas portistas tivessem criada um clube próprio, para lhes dar melhor apoio.
Atleta versátil e completa, a Maria João foi campeã nacional de pentatlo, com recordes que perduraram - e até nem sei se ainda se mantêm!
É certo que ela tem a quem sair: o Avô Eduardo era um excelente nadador e, em jovem, um exímio praticante de remo, no rio Douro, onde tinha o seu barco. E o Pai era óptimo em tudo, da natação ao futebol, embora nunca tenha querido fazer carreira desportiva.
(Entre parentesis, deixem-me dizer que a relação do Avô Eduardo com a Mª João me fazia lembrar a minha própria história de imensa camaradagem com o meu Avô Manuel!).
Mas, houve um dia em que o desporto deu lugar à exclusividade dos estudos, quando a Mª João rumou a Aveiro, para iniciar o seu curso de Engenharia de Materiais. Foi uma pena! É o país que temos... As universidades portuguesas não sabem criar condições para compatibilizar o desporto e os estudos, no seu âmbito.
Aveiro, de qualquer modo, sabe encantar e captar os seus melhores alunos.
A Maria João ainda hoje lá mora, numa casa com um jardim à medida da sua lindíssima cadela "Vega".
Tem imenso sucesso, com os animais, no que eu adivinho sempre um sinal de bom caracter, e com as crianças. Não quero com isto dizer que o não tenha também na sua roda de amigos e no círculo Aguiar. Claro que tem.
Muitos parabéns, Maria João!
Após esta pequena introdução, vamos, agora, contar as tuas histórias.