segunda-feira, 8 de agosto de 2011
um depoimento da Drª Idalina Sousa (Câmara de Espinho)
A mesa da reunião, tenha o formato que tiver, é sempre redonda.
As ideias correm soltas, ágeis, desabridas, até, mas sobretudo aladas, porque livres nos
voos precisos e solidários, sábios e clarividentes.
Nós, fascinados, sentimo-nos pequeninos e, exaustos, arriscamos:
_ Sra. Dra, dê-nos um pouco de tempo para…
_ Tempo? É por isso que este País não anda para a frente
Logo depois o olhar diz, imperioso:
_ Vá lá cresçam! Quero-vos a meu lado. Ombro a ombro.
Pára por uns segundos …sorri e conta uma das suas histórias com um sentido de
humor surpreendente, que confirma a sua inteligência superior e nos faz rir, rir…
E então à mesa, cada vez mais redonda, as ideias jorram, atropelam-se, depois
discutem-se, nascem mil projectos e multiplicam-se as demandas que não param
nunca.
A senhora, a grande senhora, como já se ouve nos corredores da cidade, calcorreou
os quatro cantos do mundo e sabe, como poucos, aceitar as diferenças e que este é
um dos mais nobre desígnios da acção cultural, um dos caminhos obrigatórios para a
verdadeira igualdade e desenvolvimento.
A senhora não pára. Não pára nunca. E como pode parar se, para tantas e tantos, o
mundo, às vezes, parece que gira ao contrário?
As ideias correm soltas, ágeis, desabridas, até, mas sobretudo aladas, porque livres nos
voos precisos e solidários, sábios e clarividentes.
Nós, fascinados, sentimo-nos pequeninos e, exaustos, arriscamos:
_ Sra. Dra, dê-nos um pouco de tempo para…
_ Tempo? É por isso que este País não anda para a frente
Logo depois o olhar diz, imperioso:
_ Vá lá cresçam! Quero-vos a meu lado. Ombro a ombro.
Pára por uns segundos …sorri e conta uma das suas histórias com um sentido de
humor surpreendente, que confirma a sua inteligência superior e nos faz rir, rir…
E então à mesa, cada vez mais redonda, as ideias jorram, atropelam-se, depois
discutem-se, nascem mil projectos e multiplicam-se as demandas que não param
nunca.
A senhora, a grande senhora, como já se ouve nos corredores da cidade, calcorreou
os quatro cantos do mundo e sabe, como poucos, aceitar as diferenças e que este é
um dos mais nobre desígnios da acção cultural, um dos caminhos obrigatórios para a
verdadeira igualdade e desenvolvimento.
A senhora não pára. Não pára nunca. E como pode parar se, para tantas e tantos, o
mundo, às vezes, parece que gira ao contrário?
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