quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

RECORDANDO A OLÍVIA...

A exposição da Docas em Oeiras! Tudo tão bem! Os quadros, a sala, as pessoas que se relacionavam perfeitamente, integrando os grupos de amigos com desconhecidos, que o anúncio do evento trouxera até ali, no mesmo prazer de apreciar e de comentar o que lhes era dado ver.
Mas de manhã, à saída para Lisboa, cruzara-me fugazmente, na soleira da porta, com a Olívia, que regressava com o Sr. Domingos do exame de rotina no hospital de Santo António. Fiquei preocupada. Ela estava com tanta falta de ar que mal conseguia falar normalmente. Ainda voltei atrás, falei com a Mãe sobre o estado dela e vim dizer-lhe para se deitar e descansar durante todo o dia. A mãe traria o almoço do restaurante.
À noite, telefonei à Mãe a saber se a Olívia estava melhor. Achava que sim. Mas não. Nessa noite a Olívia adormeceu e nunca mais acordou.