segunda-feira, 2 de maio de 2011

W196 - ONDE ESTÁVAMOS NAQUELE 11 SETEMBRO...Mãe, Docas, eu...

Recordação da Mª Antónia:

"Entrei em casa, em Espinho, de regresso da avenida, e a televisão estava ligada. Olhei, vi um avião a chocar com um arranha-céus, no meio de fumo e chamas, e disse: mais um filme de terror!
Logo depois percebi que era real..."
(isto a propósito das notícias que os telejornais iam dando sobre a morte de Bin Laden, muito saudada por ela - mais rejubilante só mesmo o próprio Bush...).

O meu caso:

"Estava no meu gabinete da Assembleia a combinar pelo telefone com o Gonçalo Nuno, director dos Serviços das Comunidades Madeirenses, uma tomada de posição pública sobre o Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP). Havia uma guerra, das muitas que houve com o SECP Lello e nós, ele, eu, queríamos uma intervenção enérgica do PSD, que poderia começar na Região, mas teria de ser seguida no plano nacional. Por isso, logo depois, fiz uma chamada para o secretário-geral do PSD e atendeu-me uma secretária, com voz de quem está muito perturbada. Nem me deixou continuar. Perguntou: Não sabe o que se está a passar? Não está a ver a tv?
E eu: Não! O que é que se está a passar?
Bom, segundo ela, as torres gémeas estavam a desmoronar-se, em directo, nos ecrãs.
Esquecendo as questões caseiras do CCP liguei a pequena tv do meu gabinete e assisti ao horror, a um pavorosa reportagem, que na ficção pareceria exgero..."

Docas:

"Ía do Porto para Lisboa com a Xana. Ouvi o incrível relato pelo rádio, que estava ligado.
Ficamos sideradas!"