quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

W71 - CAROLINA ROSA BARBOSA AGUIAR CAETANO PEREIRA - A Tia Lina

A ALMA NUM POEMA

Carolina Rosa Barbosa Aguiar Caetano Pereira, nasceu no dia 25 de Fevereiro de 1912 no Rio de Janeiro.
Carolina era a Avó materna. Rosa a paterna.
Os pais moravam, então, no centro da cidade, na rua 7 de Setembro, bem perto da Joalharia Aguiar, situada na principal rua de comércio, a Rua do Ouvidor. Muitos dos estabelecimentos pertenciam a portugueses. Ainda hoje há memória e vestígios desse tempo aureo. Passei lá algumas vezes, sempre tentando imaginar como seria, nessa era distante, como aí viveram a jovem Avó Maria e o apaixonado marido - o Avô que não pudemos conhecer.

A menina era lindíssima e trouxe grande felicidade ao casal.
Na primeira fotografia, está ao colo do Pai - muito visivelmente orgulhoso -  no assento de trás de um vistoso carro de época, descapotável.
A Lininha tinha os olhos claros e imensos de Aguiar e uma enorme vivacidade. Foi sempre a favorita do "Papá", num relacionamento de perfeito entendimento, que nunca se desfez.
A fase feliz, muito feliz, da sua vida foi a da infância, na cidade maravilhosa, reinando sobre os irmãos, que iam acrescentando a família, ano a ano, com o seu "direito de primogenitura".
Frequentou um colégio Lindley, um externato, claro, porque o Pai, ainda mais do que a Mãe, não queria apartar-se dela.
Quando regressou a Portugal, falava "à brasileira". Nunca mais lá foi, ao país tropical, mas não o esqueceu. Considerava-se, mesmo, brasileira, ou, na melhor das hipóteses, luso-brasileira, mas com mais de metade do coração do outro lado do oceano. Todos a ouvimos cantar - e com que voz!... - o "luar do sertão" e outras suavíssimas modinhas, que lhe lembravam o paraíso perdido.
No Porto, viu-se internada num Colégio (o da Esperança, onde estiveram as irmãs mais novas?). Era a solução natural, porque em Gondomar, na altura, não havia estabelecimentos à altura... Detestou! Há cartas lancinantes, radicais, excessivas (um traço do seu temperamento que tantos desgostos lhe haveria de causar , mais tarde), a queixar-se, a pedir socorro. Ao Pai, naturalmente. E tanto insistiu e persistiu, que ele, vendo-a triste e desenraízada nas "lonjuras" do Porto, saudosa da sua "Vila Maria", acabou por aceitar, não o regresso definitivo a casa, com aulas particulares, como ela pedia, mas a frequência de um externato, o "Joana d' Arc", completada pelo curso do Conservatório de mùsica .
Era a mais religiosa, a mais sensível, a mais vocacionada para as boas obras e o "voluntariado", como agora diríamos ( uma vocação que a própria Mãe descobriria, em si, depois que ficou viúva e que, dos irmãos, partilhava apenas com o José Augusto, o extraordinário Tio Zé).
A morte do Pai, quando tinha 14 anos, deixou-a destroçada. Foi um choque que a Mãe, também ela inconsolável, viúva aos 36 anos, com 7 filhos, entre os 14 anos e os dois meses de idade, não soube atenuar ou compensar.
A ninguém , o Avô António fez tanta falta!
Se ele não tivesse desaparecido, se tivesse podido continuar a apoiá-la, a filha Lina teria tido um percurso completamente diferente.
Teria não só tido, na vida, o melhor, espiritualmente - não do ponto de vista material, que lhe importava bem menos, e que, aliás, não lhe faltou - mas teria, sobretudo, dado à família e à sociedade o seu melhor. E o seu melhor era fantástico!
Em generosidade, e em talento, igualmente!
Das centenas de poemas que escreveu, restam apenas os dois que aqui estão reproduzidos. Salvos, por puro acaso, pela irmã Maria Antónia - a minha Mãe. Achou-os bonitos e guardou-os.
Vou dizer em que singulares circunstâncias: a Tia Lina lia muito, livros de poesia, ou romances.. E utilizava uma das páginas em branco, de cada um dos exemplares, para deixar os seus pensamentos ou sonetos - uma prática singular... Muitas vezes emprestava os livros às irmãs, às amigas. Foi em alguns desses romances emprestados que  a Mª Antónia resolveu copiar a contribuição original da Lininha. Uma sorte!

Eis três pequenas quadras soltas:

Se os meu olhos te incomodam
Quando estou na tua frente,
Hei-de arranca-los um dia,
Para te amar cegamente

Se me deixares, eu digo
O contrário a toda a gente.
E neste mundo de enganos
Fala verdade quem mente.

Afirmas que a vida é breve.
Mentira! A vida é comprida.
Cabe nela amor eterno
E ainda sobeja vida...

Há apenas mais um soneto:

Eu amo os olhos tristes de gazela
E o silêncio nostálgico do mar.
A chuva branda, a rir e a cantar
E o meigo cintilar de cada estrela.

Eu amo a luz, tão dolorida e bela
No silêncio da tarde a agonizar
E o vento, sem repouso, que, a chorar,
A sua dor fantástica revela.

Mas, acima de todos os fulgores
Eu amo esses teus olhos sonhadores
- gotas de mel em límpidas opalas!

E ao vento, à chuva, à onda murmurante,
Prefiro o sortlégio perturbante
Da música, sem par, das tuas falas...

E este poema, com um "final feliz":

Rosas murchas, são murchas, são sequinhas
Como as folhas que morrem no outono
E que andam, tristemente, ao abandono,
Correndo pelo céu sem andorinhas

Rosas murchas, imagens denegridas
De tanto sonho e dor, tanta alegria
E aos sentimentais da litania
Lembrando o ardor ditoso de outras vidas

São estes pobres versos que eu te mando.
Nada valem, eu sei, mas quando os leias
Quebra da minha dor as mil cadeias,
Sorri de compaixão, de quando em quando.

A cinza de uma flor é sempre flor
E o seu sorriso, que eu procuro
Em místicos jardins, os do futuro,
Talvez façam florir rosas de amor!


Tudo o mais foi queimado na fogueira...
Incrível, em pleno século XX, mas verdade. Terá sido, porventura, para destruir os livros, não os sonetos. Não sei. A literatura terá sido considerada subversiva, ou depressiva, ou coisa parecida. Inexplicável, a revelar absoluta incomprensão da sua maneira de ser
E não por culpa de ninguém, em particular. Começou por não a compreender a própria Mãe, que a induziu a casar cedo demais. Faltava, para a compreender, o Pai! A sua Lininha era uma personalidade complexa e difícil -  de extremos. Alegre, jovial, extrovertida, sociável. Ou infeliz, agreste, agressiva. Muito magra. Ou, num período seguinte, gordíssima. Moderna, com os fatos mais elegantes, quando de bem com a vida, um vulto negro e lúgrube, em caso contrário...
É pena que os netos não tenham visto a verdadeira Carolina Aguiar: a que sabia ser compassiva e bem humorada, a que gostava de música, de flores, de crianças, a grande anfitriã de belas festas na Vila Maria, senhora de uma beleza e um porte, que deslumbrava a genteda sua geração!
Para eles, apesar da devoção que lhes dedicava, foi sempre uma velha triste, (mal) vestida de preto...
A propósito da sua tendência para a filantropia, é de lembrar o curso de enfermagem, que tirou, durante a guerra, na Cruz Vermelha (um curso, diga-se, muito bem frequentado, pelas meninas de boa familia do Porto). Segundo a minha mãe, a Tia Lina foi a melhor do curso! E o Tio Serafim achava muito bem. Encorajava-a. Gostava de a ver vestida pelo último figurino!
Foram anos bons. Olhamos as fotos dos passeios de fim de semana, com irmãos e cunhados, e só vemos rostos sorridentes. Eu estava lá, em várias dessas animadas excursões e sei que traduziam uma verdade dos estados de alma.
Porque mudaram as coisas depois? Pergunta sem resposta.
Sempre adorei esta Tia. Acho  sempre me apercebi da sua essencial singularidade. E ela sempre me tratou maravilhosamente. Comigo nunca se zangou! Defendia-nos, a mim e à Lecas, do conservadorismo dos nossos pais! Não se ralava com o barulho que fazíamos, com as cantilenas repetitivas da Lecas, com as minhas asneiras.
Íamos para casa dela - quando morava no 2º andar da Vila Maria - brincar com o Tónio e o Mário, ás vezes com o Nestó também. Tudo nos era permitido. Até usar os chapéus de côco e os fraques do Avô, guardados nos armários do "quarto grande". E ela ria!
Vou ouvir, para sempre, o som das suas gargalhadas.































































































terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

W70 - MARIA DA CONCEIÇÃO PÓVOAS

AFECTOS, BRIO E LEALDADE

Nascida a 4 de Março de 1901.
Morreu há 30 anos, em Espinho, na casa da Avó Olívia, tratada por ela e pela Arminda, assistida pelo Dr. Mendes Ferreira, que, em plena greve de médicos, vinha visita-la e lhe receitava remédios para levantar a "moral", apesar do seu caso não ter, como ele e nós sabíamos, solução possível. Mas a Maria nunca perdeu a esperança de viver!
Uma vida vivida connosco, ao longo de décadas.
Era filha de um padre de Aveiro, que a mandou, a ela e à irmã Paula, para um colégio-orfanato do Porto e, aos 14 ou 15 anos, e depois as deixou irem "servir", como criadas. Não sei quem, ou qual a conexão que as levou para Gondomar.
A Paula, uma excepcional cozinheira, ficou na mansão "rica" da Avó Maria, ainda no tempo do Avô António. Tinha um péssimo feitio, dava respostas tortas e foi  despedida.
A Maria foi destinada à mais modesta habitação da Tia Rozaura. Ao contrário da Paula, era um encanto de pessoa: humilde, boa, simpática, prestável... Trabalhava como uma "moura", dentro e fora de portas, no  extenso quintal dessa "casa da Pedreira". Andou com a minha Mãe ao colo, depois, comigo e com a Madalena.
Tinha paixão por crianças e era correspondida Deixava-nos fazer tudo e mais alguma coisa. Com ela, eu portava-me particularmente mal,  porque achava muita graça...
Também tinha o dom de se fazer amar pelos animais, que tratava como crianças...A minha cadela "Chinita", numa época em que morávamos com a Tia Rozaura, "trocou-me" por ela. Os cães só têm um (a) dono (a). Para a Chinita, era a Maria. E, por isso, quando, aí pelos meus 10 anos, a Maria se despediu, a custo, de Gondomar para ir cuidar dos meninos da sobrinha Géninha - filha única da Paula - tivemos de lhe oferecer a "Chinita", que chorava por ela...
A Géninha pertencia às "classes médias", com uma bela moradia, onde a Maria reinava, com um novo estatuto, como a "senhora da casa". Com prestígio social, no meio da vizinhança, e a sua inata simpatia. Feliz com os pequenos sobrinhos, que educou como se fossem seus filhos. Feliz por mais de uma década, na sua família natural. Deu-se, então, o regresso da Paula. Andou por longe, anos e anos - como cozinheira da paquetes, ao que me parece. Quando se reformou, escolheu ir morar com a Géninha e tão mal tratou a Maria, que esgotou a sua paciência - que era grande!...

Voltou a Maria para a família Aguiar, sua segunda família. Foi comigo para Lisboa, quando arrendei a casa da Av. do Uruguai, em 1970. Tinha ela 70 anos.
Lembro-me de me dizer que queria que as pessoas de fora a tratassem por "Senhora Dona", como acontecia nos tempos de vida com os sobrinhos. Eu estava absolutamente de acordo. Era bonito o seu itinerário ascendente, e eu, que gostava tanto dela, não queria que o perdesse, por nada deste mundo!
Em Lisboa, como, em comentários havemos de contar, a Maria reinou, de novo como dona e senhora daquele andar moderno, que tão bem cuidava. Não percebo nada de nada, do governos de casa, e ela era perfeita. Fez grandes amizades, entre as vizinhas, que eu mal conhecia: a Dona Floripes e a Dona Antónia, sobretudo.
Sabendo que podia contar com os cuidados dela, levei para casa cadelinha Serra de Aire, que comprei a um vendedor de jornais do Rossio. A ninhada era grande, peguei num dos cãezinhos, gostei e não suportei a idéia de o abandonar, ali, num fim de dia chuvoso.  Por acaso, era uma menina, eu nem reparei... Deu muitas alegrias, e algumas preocupações à Maria...
Por alguns anos, a prima Docas partilhou este tranquilo ambiente, e com certeza, poderá contribuir para completar mais um dos breves apontamentos biográficos, com que vamos alargando o "Círculo Aguiar"
E assim decorreu a última década na vida desta boa e insubstituível amiga, constantemente lembrada, nas nossas conversas, a propósito de um determinado prato, que ela fazia, incomparavelmente, ou do seu sentido de economia, ou das flores do jardim, que com ela floresciam mais, ou dos gatos e cães, cuja linguagem entendia, ou do seu riso contagiante.
























segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

W 69 - A MARCHA MANUELA AGUIAR


Há muito que eu procurava o original de uma "marcha", que me foi simpaticamente dedicada pelo Maestro Moisés Pitta, em 1987.
Era um músico de talento, e um grande dirigente associativo português, no Rio de Janeiro, Maestro e o Presidente do "Orfeão Português" daquela cidade, que é das instituições mais antigas e prestigiadas da nossa comunidade. Natural da Madeira.
Nesse ano, convidei-o, a dirigir uma orquestra portuguesa no Teatro da Trindade, em Lisboa, e a fazer ouvir músicas suas, na terra pátria, pela primeira vez . Ele ficou muito sensibilizado, e nós deslumbrados com o espectáculo. Lembro-me de que gostei bastante da marcha que levava o nome do Consul de Portugal no Rio - ali presente. Felicitei-o, claro. Mas nunca me passou pela cabeça que viria a ser, também, homenageada com obra semelhante. Foi das coisas mais inesperadas da minha vida, aliás, bastante cheia de surpresas de toda a espécie...
Nunca a ouvi, e, com toda a certeza, não a vou ouvir nunca, porque, para isso, precisava de uma orquetra inteira.
Nem por isso deixa de ter grande significado para mim.
Que satisfação encontrar, intacta, entre discursos e outras coisas menores, a "Marcha Manuela Aguiar"!... Publicar, aqui, as primeiras pautas (ao todo são 72 páginas) é uma forma de homenagear esse amigo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

W68 - MARIA ISABEL BARROS AGUIAR PEREIRA

BRILHANTE ADVOGADA, A TEMPO INTEIRO


Maria Isabel Barros Aguiar Pereira, nasceu no dia 13 de Fevereiro de 1968, em Gondomar.
Para a Xaninha e o Tónio, a sexta criancinha a alegrar um casamento feliz.
Linda e esperta, a olhar-nos com enormes olhos, muito vivos. Prometia!
Estava destinada a ser a minha afilhada, o que, naturalmente, muito me entusiasmava. Mas não seria... O convite mantinha-se firme, mas na data limite para a realização do baptismo - 15 dias após o nascimento, nem mais um dia, como mandava a tradição católica familiar - eu estava em Genebra, num curso do Instituto de Estudos do Trabalho da OIT, que se prolongou até fins de Abril. Não houve hipótese de alterar o destino.
Todavia, não perdi, verdadeiramente, a afilhada, porque sempre a considerei como tal. Só perdi esse três meses iniciais de convívio, que são os menos interessantes, na vida de um ser humano (na minha perspectiva, a de quem nunca teve filhos...).
Gosto dos pequeninos quando começam a revelar-se, e a perceber o que se passa à volta.
Esta menina era excepcional - e è!
Precoce em tudo! A falar, com frases completas e perfeita dicção. A cantar, afinadíssima e sem um lapso, em longas cantilenas. A dançar, incansável, com um talento que não viria a se aproveitado, nesse campo. Estou a vê-la, tão pequenina e graciosa, a agitar as ancas, em ritmo alucinante, no meio da sala de estar, da velha e agradável casa da Cónega. Ao som do "pick-up" do Tónio, que era também um apaixonado pela música.
Uma história que ficou célebre, e que é fácil de datar, porque aconteceu quando a Xaninha esperava a última filha, a Manela (estas duas irmãs, as mais novas, fazem diferença de pouco mais de dois anos ) :
A Isabelinha dizia a toda a gente que também estava grávida e "empinava" a barriguinha, para que parecesse grande e saliente. Nós achavamos - lhe imensa piada, mas a Xaninha não. Proíbiu-a de repetir a brincadeira. A minha Mãe, que gosta de provocar as criancinhas, perguntou-lhe, na visita seguinte à proibição, se o bébé dela estava a crescer muito, como o da Mamã. E ela, triste, explicava que não, que já não o tinha ... Mas, de repente, animou-se e continuou, noutro tom: "Não tenho o menino, mas tenho dois ratinhos na barriga! Estão agora a comer muito bem, com as colheres e um prato cor de rosa. Um está a ajudar o outro..." Prosseguiu, imparável, desenvolvendo um autêntico guião para desenhos animados...
Tinha , como vimos, dois anos, mais ou menos. Era mesmo especial. "The special one".
Foi uma aluna excelente - a única, numa "trupe" de cabulões. Inteligentes, mas não demasiado estudiosos, com gradações - as quatro raparigas completaram os seus cursos universitários, em devido tempo. Os rapazes, retomaram os estudos, recentemente, e andam, agora, a terminar as licenciaturas, e muito bem!
Depois do liceu, com notas a bater recordes, a Isabelinha seguiu a sua vocação jurídica, na Universidade Católica do Porto.
Fez o estágio e realizou o sonho de ser uma brilhante e dinâmica advogada, a tempo inteiro (é coisa em que eu, por exemplo, falhei totalmente - optando por um "centro de estudos", na função pública, e acabando por pedir a suspensão da inscrição na Ordem dos Advogados, após 5 anos de exercício muito intermitente e nada lucrativo...).
Esta minha experiência de vida, mais me faz admira-la . É tão bom, ver a nova geração ir mais longe do que nós!
Não consigo , em poucas palavras, completar o seu"retrato" , a menos que esgote uma lista de adjectivos encomiásticos...
Ela tem, hoje, 41 anos.
E é uma "promessa" cumprida - e que vai continuar a cumprir-se.
Alegre, enérgica, decidida.
Sempre pronta a avançar, a resolver os problemas dos outros, jurídicos, ou não, com humanidade, com seriedade. Com a capacidade de se indignar, de reagir contra as injustiças. De levantar a voz. De actuar!

Para além disso, sabe cuidar-se! Mantem a forma e a elegância, com longas caminhadas quotidianas, em passo rápido e com uma dieta sensata. A revelar força de vontade e tenacidade, sem se permitir avanços e recuos. E, claro,ainda canta e dança, maravilhosamente!
É a alma de qualquer festa, tão capaz de se divertir, como de trabalhar.
Se houvesse muitos mais portugueses assim, este País ía longe.
Parabéns, Isabelinha.