quarta-feira, 31 de março de 2010

W159 - DUAS QUADRAS DO TIO António Aguiar

Da mesma "caixinha das surpresas":

Embora dances à farta,
Não me esqueças, por favor,
Que muita mulher se mata
Na fogueira de um amor...

Naquela noite orvalhada,
Quis confessar-te um desejo:
Um mangerico te dava
Em troca de um simples beijo.

António Aguiar
Paços de Ferreira
(Aqui não há dúvidas quanto à autoria! São quadras manuscritas com a belíssima letra do Tio, num papelinho de época, envelhecido pelo tempo que passou!).

W158 - QUADRAS de São João - autoria em dúvida...

Assinadas por MARIA ANTÓNIA, mas provavelmente são da autoria do Pai, que se apresentava ao concurso do JN com inúmeros pseudónimos, muitos deles nomes de família.

Meus olhos foram, por fim
Buscar os teus p'ra bailar.
Anda tu p'ra o pé de mim
Deixa-os lá namoriscar.

Adeus, oh frágil balão,
Preso nas asas do vento,
Leva-me o meu coração
Onde tenho o pensamento.

Gondomar - Maria Antónia

W157 - APONTAMENTOS DA TIA LOLA 1938

A festa da Lólita
No mesmo caderno, com uma letra de adolescente, muito mais pequena do que a actual, mas já muito desenhada e assertiva, uma nota da Tia Lola sobre uma festa por ela organizada, na qualidade de autora de um guião para teatro.
As talentosas e empreendedoras manas Aguiar...

"Festa promovida só por meninas de Gondomar"

As que tomam parte na festa
Maria Ernestina Fonseca, Maria dos Anjos Faustino, Glória Doroteia Barbosa Aguiar, Maria da Graça, Rosa Armandina Rocha, Maria da Conceição Rocha, Beatriz Fernandes Domingos, Maria Antónia Barbosa Aguiar, Amélia Gracinda Aguiar, Marília Brochado,Julieta Brochado, Esmeralda de Moura, Eugénia Pinto Coelho, Hiponina Monteiro, Rosita Castro Paciència, Cecília Oliveira, Hermínia Oliveira, Olímpia Coelho, Sara Teixeira, Maria Amélia Teixeira.
Secção das pequenas (mais 19 nomes)

Alguns números acompanhados ao piano por: Carolina Rosa Barbosa Aguiar.
Resto da música a cargo de: Tertuliano de Moura Monteiro
Sua junta de músicos

A escritora

Glória Aguiar (Lólita)
2-VI -38 Porto Colégio de Nossa Senhora da Esperança

W156 - VERSOS Maria Antónia 1938

SONHO
Sonhei que te ouvia. Silencioso,
Olhos fixos nos meus me contemplavas
E eu li no teu olhar ditoso
A tradução plena de que amavas.

Paraste de tocar. Vieste a meu lado
A tua boca a minha procurou...
Mas esse beijo, amor, beijo sagrado
Não vai além de um sonho que findou...

E sonhei - oh, meu amor! - que com carinho
Nos teus braços me enlaçaste, com ardor
E dentro de ti, ouvi, muito baixinho,

Teu coração confessar-me o seu amor!...
Em sobressalto despertei. E vi no meu caminho
Duas cruzes - a da ilusão, e a da eterna dor!
8.5.38
Maria Antónia

Para além desse soneto, no caderno apenas mais uns versos - e várias composições literárias , em boa prosa!

TANGO

Foi numa noite branca de luar,
Dançando o tango,à luz branca da lua
Que a minha mão ardente, a palpitar
Pousou, de leve, a medo, sobre a tua.

Desde esse dia, a vida foi um sonho,
Erguida a Deus, em prece agradecida,
Amei-o tanto, tanto, que suponho
Que se ama, assim, só uma vez na vida.

Era tal minha alegria,
Nada a podia ofuscar,
Minha doida fantasia
Por céus e mundos corria.
Passava a vida a cantar.
Mas um dia, triste dia,
Ele foi p'ra não voltar,
Eu que tanto lhe queria,
Nunca mais tive alegria,
Passo os dias a chorar
E hoje o tango
É o meu amigo
Só nele encontro
Calma e abrigo.
Por esse ingrato
Tudo sofri,
Meu querido tango
Só te amo a ti!...

(provavelmente do mesmo ano de 1938)

W155 - UMA QUADRA de Maria Antónia 1952

Sabia-se da sua existência por afirmação da Autora, mas estavam desaparecidos há décadas e décadas. Eu, por exemplo, nunca tinha lido um só desses poemas. Encontrei-os há 5 minutos, numa mala de couro da Maria Póvoas, que contem, sobretudo, coisas da Tia Rozaura.
Estava o gordo gato preto Willie-Willie em cima dessa preciosa mala aniga e eu resolvi ver se estava um pouco abaulada ou não. Está bem, felizmente, e dentro encontrei os mais variados "tesouros" afectivos.
Depois os descreverei. Para já, simplesmente, os primeiros versos a serem vislumbrados -uma pequena quadra!

E comigo te arrasto nesta dor
Por tanto te querer e ter sofrido
Ciume, angústia - este estranho amor -
Que tão mal tem sido compreendido...

Maria Antónia
Gondomar - 6 junho 1952

Parece ser parte de um soneto...Outra discípula de Florbela!
Noto que a data é a de aniversário do pai.

Há outros, dentro de um velho caderno da cadeira de GEOGRAFIA! Muito anteriores, dos tempos do Colégio da Esperança, finais dos anos 30.

terça-feira, 30 de março de 2010

PREFÁCIO para um livro de leitura obrigatória para Dragões

O Dr. Fernando Sardoeira Pinto pertence a uma estirpe rara de homens do desporto que são também, homens de cultura e homens de carácter. E é, para além disso, um nortenho e portuense, dos que citam Sofia de Mello Breyner para evocar a "pátria dentro da pátria", um "dragão de causas", símbolo do espírito inquebrantável do FC Porto, voz dos seus adeptos, que se sentem, como me sinto, esplendidamente representados por ele.
Presidente da Assembleia Geral do FC do Porto a partir de 1982, desde o primeiro mandato de Jorge Nuno Pinto da Costa, é, com o amigo e aliado de sempre, artífice da aventura que levou à transformação de um clube regional, ou de " província", como era depreciativamente chamado, para o clube de renome universal, que deu ao País títulos europeus e mundiais de futebol, jamais alcançados pela própria selecção nacional.
Aventura colectiva que começou por aproveitar os ventos de mudança do Portugal democrático para repor a verdade das capacidades e dos talentos de quem era secundarizado pela força de um centralismo implacável, imposto pelo regime, que da política extravasava para todos os domínios, como era o caso particular do futebol.
A ascensão do FC Porto deve-se, antes de mais, a estes dirigentes que trouxeram a democracia e a igualdade de oportunidades para o terreno de jogo, permitindo, num segundo momento, aos próprios atletas e às equipas técnicas colherem a glória e os louros da uma superioridade real.
Os “senhores” do velho sistema renderam-se a um fenómeno, que julgavam transitório, vendo azuis e brancos somarem, ano após ano, troféus a nível nacional e internacional. Todavia, quando a excelência portista principiou a dar mostras de se ter convertido em organização sólida e realidade perene, perdida a esperança de vencer, em campo, com armas iguais, eis que começam a desenhar estratégias que passam por outros campos e outras armas!
Este livro faz, em português de mestre, em palavras que fluem com a simplicidade, a precisão, a vivacidade, características de grandes jornalistas, a crónica de um tempo do futebol profissional português, o início do século XXI, marcado e manchado pelas tentativas de abater o gigante em que convertera, fulgurantemente, o FCPorto, decapitando-o da liderança do Presidente Pinto da Costa - à falta de meios legítimos para atingir o mesmo escopo...
A relação minuciosa dos factos e a clara explanação das razões subjacentes, constituem, assim, um contributo mais do Dr. Sardoeira Pinto para a causa da justiça, e um subsídio precioso para a reconstituição de um período deplorável da justiça - ou injustiça - portuguesa, dos processos que dão título à publicação.
Acções e recursos que se arrastaram pelos tribunais de várias instâncias, incluindo as desportivas, no país e na Europa, e cujo eco ultrapassou fronteiras, com foros de escândalo, deliberadamente provocado ou instigado para a pura e simples destruição desportiva e moral de um competidor, de outra forma invencível.
Os processos dos "apitos", e, bem assim, outros episódios e casos de época, que ajudam à sua descodificação e plena compreensão, são aqui escalpelizados e sistematizados, com nomes, datas e lugares, tomadas de posição e decisões, actos, omissões, contradições, intrigas, mentiras – tudo descrito ao pormenor, num precioso e abrangente registo, que faltava, para memória futura.
Mas, para além da cronologia dos factos, da elucidação dos argumentos, de natureza eminentemente jurídica, do manancial de informação de toda a ordem, de sapientes comentários e reflexões, a narração ganha densidade humana e societal ao retratar, num impressionante fresco, figuras e figurantes, com as suas interacções e comportamentos insólitos, geradores de um clima de irresponsabilidade e insânia, em que vimos decair instituições do mundo do desporto e do próprio “Estado de Direito”. Na expressão do Autor, foi a “caixa de Pandora” que se abriu… Consequência dessa ânsia incontida de retornar ao passado, de interferir, deslocando o centro de excelência do futebol português do seu ponto norte para a antiga “sede geográfica do poder”, artificialmente criada ou, mais exactamente, recriada.
Temos vindo a considerar as questões de fundo, que, assim ordenadas e explanadas, são uma mais-valia extraordinária, para que os vindouros não esqueçam nem tolerem a recorrência da viciação do “fair-play”. Mas não podemos deixar sem uma referência a originalidade da forma e da metodologia, que igualmente recomendam a leitura desta obra.
A singularidade do fio condutor da narrativa é a procura de resposta à indagação de um jornalista sobre qual fora o melhor momento da vida do Autor. Fiel a si próprio, quer dar uma resposta verdadeira, pensada, definitiva. E, logo nas primeiras páginas, parte em demanda da memória de acontecimentos felizes, numa fascinante "viagem interior", conduzida pelo olhar sobre um mundo de emoções e de vivências, que quer partilhar connosco, e em que revela muito de si, dos seus valores éticos, dos seus afectos e paixões, entre elas, a "pátria dentro da pátria" e o clube do coração.
Será que vai surpreender os leitores ao incluir no número extremamente selectivo dos melhores momentos da sua vida o epílogo dos processos dos "apitos finais, dourados... e outros mais"?
Sem antecipar o desfecho final, direi que acompanho, com imensa alegria, o Dr. Sardoeira Pinto, na rememoração dos momentos em que se fez justiça a um grande clube e a um grande homem, garantindo o lugar do campeão nacional na “Champions League” e recolocando o Presidente Pinto da Costa na rota do futuro do FC Porto.
Este é, tenho a certeza, o livro que todos os adeptos portistas queriam ver escrito e que todos os autênticos desportistas vão gostar de ler.

Maria Manuela Aguiar

terça-feira, 23 de março de 2010

W154 - ASSIM COMEÇOU 2010
















EM ESPINHO E EM GONDOMAR:
FALTAVAM AS IMAGENS:
ELAS AQUI ESTÂO.

domingo, 21 de março de 2010

E O FCP PERDEU A TAÇA...

Por acontecimentos de sinal contrário.
O João Miguel, que partiu um braço na 6ª feira, e foi operado em Santo António, teve alta: tudo correu bem!
Manhã a descontrair, escrevendo nos blogues.
Fui às compras ao Modelo, onde na caixa, encontrei o Artur, cheio de ideias para eventos culturais no FACE, incluindo no contexto do "centenário".
De tarde, estive com o dr Pinto Moreira numa passagem de modelos na Galeria do FACE - uma multidão de assistentes! Regressei pela beira-mar.
Em casa reinava a quietude excessiva: não havia visitas de família.
Fui buscar os gatos, porque jã não dava sol na "cabana". Fechei o Dragão cá dentro. A Mãe abriu-lhe a porta e deixou-o fugir. Tarde aziaga, pensei logo. O FCP vai perder a final da Taça da Liga. Perdeu... Por 3-0. Obra prima do Jesualdo, que entregou a baliza ao Nuno. Toda a gente vê que ele está gordo e completamente em baixo de forma. Muito abaixo de abaixo de forma. Assim , na minha opinião, os frangos monumentais que nos derrotaram são do Jesualdo, não do Nuno.
E aqui estou eu, a fazer zapping na tv, para fugir das reportagens futebolísticas. Bastou-me ver os frangos, seguidos das prosápias parvas do Sr. Jesualdo. Graças ao que assisti à entrevista da Mª José Ritta e à declamação de poemas pelo Zé Carlos Vasconcelos, meu colega de Coimbra.
Ao fim do dia cá esteve a Nó, como tinha prometido. A Mãe ficou mais animada. Ao jantar, até desfiou recordações de tempos idos.
A sua ambição na vida era ser cirurgiã. Adora o sangue das operações. E contou a primeira a que assistiu, da Tia Toninha - com imensos pormenores impressionantes...
Eu não tenho vocação para cirurgiã...

sexta-feira, 19 de março de 2010

AR...polémicas (cinco anos depois de eu deixar a emigração)

Mão amiga fez-me chegar comentários que ainda se vão fazendo. de longe a longe, sobre o meu remoto passado na SECP...




Data: Thu, 18 Mar 2010 10:14:25 -0300
De: HEROISdoMAR
Responder a: heroisdomar@vozdecardigos.com
Assunto: Ou o bico?
Para: "Undisclosed-Recipient:;"@localhost
"TARALHÂO" lacaio de José Lello

Já há muito se tinha evidenciado como o verdadeiro lacaio de José Lello, seu padrinho dentro do PS. Mas Paulo Pisco, deputado feito à pressa, funcionário no Largo do Rato, deu na Assembleia da República, numa das raras oportunidades que lhe concedem, a prova cabal da sua incompetência e do seu grosseiro desrespeito que nutre pelos Portugueses que vivem no estrangeiro.
Pisco esteve à sua altura, baixa. Pisco esteve ao nivel da sua voz, incompreensível. Afinal, Pisco não falou, piou. Os piscos são passarinhos enfezados, mas este Pisco está mais gordinho e sofre, talvez por isso mesmo, de uma terrível dificuldade, não consegue movimentar a meninge.
O deputado José Cesário foi o alvo das bicadas de Pisco, e não acreditando no que ouvia, esperou pouco para, em resposta, disferir em todas as direcções, abatendo Pisco, que, encolhido entre parceiros de bancada, mais parecia o tal passarinho com o mesmo nome esgueirando-se às fisgadas de Cesário.
Foi de meter pena.
Qualquer pessoa responsável não se sugeitava à vergonha por que passou o parlamentar dp PS que representa(?) as comunidades portuguesas da Europa. Abriu a boca para deitar cá para fora a lenga-lenga mentirosa que os patrões lhe indicaram com o dedo.
Tudo por causa de quê? Tão só porque o PSD, revivendo os tempos da Dra. Manuela Aguiar, de longe a melhor Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, apresentou uma serie de propostas que visavam alterar algumas injustiças com que os portugueses residentes no estrangeiro se vêm enfrentando.
Convenhamos que ainda assim há um pouco de demagogia em algumas das propostas Pois há. Mas foi para isso mesmo, para se encontrar um consenso e se melhorarem as propostas é que as comissões da especialidade foram feitas.
Paulo Pisco veio defender o indefensável. Veio falar no Observatório da Emigração que todos sabem não observa nada. Veio falar da Lusavox e dos Talentos, como se isso interessasse alguma coisa.

por Gabriel Fernandes - Cascais
José Cesário para Paulo Pisco: “o sr. Deputado devia era estar caladinho”.

.
Apenas para concordar: Manuela Aguiar foi, de longe, a melhor Secretaria de Estado das Comunidades. Depois dela, e principalmente nos governos socialistas, o desastre total: Lello, Caio Roque, Pisco.. os trastes!!

Cesário bem incompetente mas depois do Braguinha, a gente já fica com saudades dele.

Eulalia Moreno Sâo Paulo- Brasil

Na emigração é assim mesmo: ou gostam ou não gostam!
E, claro. também há os que não gostam de mim!

quarta-feira, 17 de março de 2010

W153 - DRAGÃO by DOCAS


Até agora, o único dos gatos que teve a honra de passar à tela...
Dragão pintado pela Docas!

W 152 - DOCAS CAT SITTER!

A Docas e os meus 7 gatos, em excelente relacionamento durante 8 dias!
Quem diria?
Orfãos da Olívia, que cuidava deles como uma mãe extremosa, afectiva e cuidadosíssima, eles dependem agora de mim- que entre deveres camarários, colóquios e outras manifestações cívicas, passo a vida a vir a casa vigiá-los e alimentá-los, a comprar peixe, comida enlatada, ração seca, leitinho... Depois, distribuo as rações, a papa mole das latinhas, avalio quem come e não come o quê, ando com os 7 de sítio em sítio, de casa da mãe para a minha, para a cabana deles, conforme o sol e a hora do dia... Deito-os à hora certa, o mais tardia possível, para gozarem o serão em família...
(Há os que podem estar em liberdade sempre e os que, depois do passeio matinal, ficam confinados em espaços agradáveis, a fazer vida de gato, que é sobretudo dormir ao sol,
quando há sol, e, quando não há, em cima de mantas fofas ou roupa de gente, esquecida aqui e ali...).
Enfim, um alegre trabalhão, que ainda inclui lavar dejectos ocasionais, depositados indoors e fora dos caixotes. (E, felizmente, ainda há a D. Irene, que limpa os "dormitórios", pela manhã, e se entende muito bem com todos eles, mas que só vem de 2ª a 6ª!).
Pois foram estas tarefas meticulosas e hercúleas que recaíram sobre a Docas durante a minha longa estada nos EUA. No meu regresso, estavam todos de boa saúde e com ar satisfeito. Incluindo a Docas!
Sem Docas não poderia ter ido ao far-west, onde fica a famosa universidade de Berkeley, onde aconteceu a mais longínqua celebração do centenário 1910-2010, onde me coube a missão de homenagear as feministas da 1ª República.
Many thanks!

Manela

quinta-feira, 4 de março de 2010

Quantos anos faria hoje a MARIA PÓVOAS? 110!

Exactamente 110!
Tinha 79 anos, quando morreu, em Agosto de 1979, nesta minha casa de Espinho, que era então da Avó Olívia.
Foram tão tristes os seus últimos dias... Imensas dores, aquela côr terrível da icterícia. Percebíamos que o fim estava próximo, mas ela continuava a lutar, a acreditar numa recuperação! E nós tudo fazíamos para que acreditasse, é claro.
A Endora rondava o quarto - era a "menina" da Maria, como os gatos eram os "filhotes" da Olívia.

quarta-feira, 3 de março de 2010

W151 - TIO EDUARDO HÁ 20 ANOS

De repente, morreu o Tio Eduardo. De ataque cardíaco. Em 1990.
Vamos sempre lembra-lo com o seu sorriso e o seu bom-humor. As suas histórias divertidas, em que a fantasia, às vezes, se cruzava com a realidade. As suas observações precisas e amavelmente críticas - quando não auto-críticas.
Um tio queridíssimo!