quarta-feira, 17 de março de 2010

W 152 - DOCAS CAT SITTER!

A Docas e os meus 7 gatos, em excelente relacionamento durante 8 dias!
Quem diria?
Orfãos da Olívia, que cuidava deles como uma mãe extremosa, afectiva e cuidadosíssima, eles dependem agora de mim- que entre deveres camarários, colóquios e outras manifestações cívicas, passo a vida a vir a casa vigiá-los e alimentá-los, a comprar peixe, comida enlatada, ração seca, leitinho... Depois, distribuo as rações, a papa mole das latinhas, avalio quem come e não come o quê, ando com os 7 de sítio em sítio, de casa da mãe para a minha, para a cabana deles, conforme o sol e a hora do dia... Deito-os à hora certa, o mais tardia possível, para gozarem o serão em família...
(Há os que podem estar em liberdade sempre e os que, depois do passeio matinal, ficam confinados em espaços agradáveis, a fazer vida de gato, que é sobretudo dormir ao sol,
quando há sol, e, quando não há, em cima de mantas fofas ou roupa de gente, esquecida aqui e ali...).
Enfim, um alegre trabalhão, que ainda inclui lavar dejectos ocasionais, depositados indoors e fora dos caixotes. (E, felizmente, ainda há a D. Irene, que limpa os "dormitórios", pela manhã, e se entende muito bem com todos eles, mas que só vem de 2ª a 6ª!).
Pois foram estas tarefas meticulosas e hercúleas que recaíram sobre a Docas durante a minha longa estada nos EUA. No meu regresso, estavam todos de boa saúde e com ar satisfeito. Incluindo a Docas!
Sem Docas não poderia ter ido ao far-west, onde fica a famosa universidade de Berkeley, onde aconteceu a mais longínqua celebração do centenário 1910-2010, onde me coube a missão de homenagear as feministas da 1ª República.
Many thanks!

Manela

2 comentários:

Anónimo disse...

Docas disse:
Durante esta semana, houve uns que ficaram comigo, de noite.
Primeiro, o Billy, que é muito sossedado e que, melhor do que uma botija de água quente, me aquecia os pés ou as costas - conforme o sítio onde se deitava. Depois de observaçaõ do grupo, dei-me conta que a Seta, que ficava na cozinha com o Deco, vivia assustada com o parceiro, que se mete com ela e que ela detesta. Resolvi, então, deitar o Billy com os outros, na cabana, e deixar a Seta na minha cama. Muito quieta, enrolada lá no fundo, com ar felicísimo. Tinha de ser eu a manda-la para o quintal, de manhã, de contrário, não saia do sítio! E de manhã, quando acordava, esticava as patinhas, abria a boca a bocejar, até eu lhe pegar ao colo e pô-la fora do quarto, momento este que ela não achava muita graça!

Anónimo disse...

No último dia, de manhã, fui ao quintal e apanhei um enorme susto: estava um gatarrão grande, gordo e amarelo - como o Mandarim, mas com o dobro do tamanho - em cima da gatinha branca. Ao longo do dia foi um desassocego: ele rondava o quintal e ela miava, desesperadamente! O pior vai ser daqui a dois meses, quando aí vier a ninhada...