domingo, 20 de setembro de 2009

CW130 - CAROLINA BARBOSA DOS SANTOS AGUIAR PEREIRA

Que belo presente, não é, Carolina?
Uma nova prima, no preciso dia dos teus anos, neste ano de 2009.
Só podemos desejar que seja, assim, como tu - tu, exemplo e fonte de inspiração, esperemos!... Bem comportada, boa aluna, simpática, amiga de gatos, e muito inteligente.
(para mim o ser "amigo dos animais" valoriza imenso, pois revela a excelente índole natural...).
Até agora a Tia KIKA tem conseguido acertar com as melhores datas para as filhas virem ao mundo: a Beatriz no dia de anos da madrinha Joana e a Mª Isabel no teu dia.

Nos anos da Carolina
Nasceu a prima Isabel
Talvez seja como ela
"Sage" e doce como o mel!

Mais assunto para muitos comentários no blogue.
Beijinhos de parabéns da
Tia Giginha e da Manela

W129 - NASCEU A ISABEL(AGUIAR SAIOTE)

Nasceu em Gaia, às 9.30 da manhã deste dia 20 de Setembro. Filha da Manela e do António. Afilhada futura da Bia.
Chama-se, como a Madrinha, Maria Isabel.
Parece, pelas primeiras fotografias (de telemóvel), muito linda e muito branca. Vai fazer um belo contraste com a não menos bonita, mas muito morena, mana Maria Beatriz.
Hoje, domingo de festa da Nª Sª da Ajuda, em Espinho, estamos todos particularmente eufóricos!
As ruas principais da cidade, onde a Maria Isabel vai passar muitos dos seus dias, estão enfeitadas com os tradicionais e coloridos tapetes de flores. Flores para a festa, que também já é dela!
Parabéns e beijinhos para Manela, António e Maria Isabel

da Tia Giginha
e da Madrinha da feliz Mamã.













terça-feira, 15 de setembro de 2009

W128 - CRISTINA FERNANDA AGUIAR SARAIVA LAMB

A Cristina faria hoje anos.
Numa das forografias que nos ofereceu deixou escrito no verso:
"Às minhas primas, para que nunca me esqueçam de mim".
É um desejo perfeitamente satisfeito, porque a lembramos constantemente. A sua alegria e vivacidade (perto de nós estava sempre bem disposta!), a sua "extroversão" tão própria dos Aguiares, que são, por natureza, comunicativos (pelo menos os que lembramos como "paradigma", pois haverá excepções, ou seja, Aguiares tristonhos, mas são poucos e não contam para este efeito). A Cristina era a 5ª essência das virtudes de saber estar e comunicar com o seu semelhante, português, alemão japonês...universal. Qualidades fantásticas no interior da família, mas, também, profissionalmente: enquanto trabalhou como gerente dos negócios do irmão António, no ramo da importação e comercialização de material fotográfico, máquinas, filmes (incluindo de uma marca já desaparecida a Adox, e ,ainda, canetas Montblanc e outras igualmente de Iª classe) fez sempre sucesso - pela competência e simpatia. Com ela vendas e lucros iam por aí acima!... Representava muitas vezes a firma, no estrangeiro. E o António - outro típico Aguiar, generoso, divertido, por sinal , mais parecido com o Avô António Aguiar, seu padrinho, do que qualquer dos filhos, segundo a própria Avó Maria nos afirmava - ficou desolado quando ela aceitou casar com um dos seus empregados alemães, o Ernst Lamb e partiu para a Alemanha, na qualidade de Frau Lamb, dona de casa. Uma perda absoluta, para a empresa,família - que só a revia no verão - e para ela, que não tinha vocação para se limitar a tratar de assuntos domésticos, nem gostava de viver como "emigrante, abastada, embora!
Não importa há quanto tempo desapareceu do nosso convívio. Connosco, enquanto por cá andarmos, está bem viva na memória e numa profunda amizade.

W127 - SOCORRO! Tenho 16 anos e sou operário numa fábrica de têxteis!




Em plenas férias de Verão levantar às 7h da manhã não é pêra doce! Pois é, foi por isso que eu passei quando fui trabalhar 1 semana numa fábrica de têxteis para funerárias chamada "Hermann-Novus". Às 7h45, de marmita na mão(com restos do jantar do dia anterior), apanhava boleia do dono da fábrica, o que já era uma grande sorte, rumo ao referido edifício, em Rio Meão. O trabalho começava às 8h00 da manhã e o cheiro a óleo e a borracha queimada era uma constante! As tarefas a fazer eram diversas: carregava rolos de fio, vigiava as máquinas no seu funcionamento, confirmava o inventário de centenas de metros de fio, não esquecendo as inúmeras asas de caixões que havia para contar! Oito horas de trabalho no total a fazer isto e 1h30 de descanso! O que me fez aguentar semelhante trabalho foi de facto as amizades e as risotas com os outros empregados (que também esperavam pela hora de beber a sua "lourinha fresquinha")... Ao soar da campainha, todas as pessoas ficavam sorridentes, mais um dia de trabalho acabara. No regresso vinha na carrinha dos trabalhadores, demorando sempre 1 hora a chegar a casa, por volta das 18h30.

O que é que está origem deste "abuso de menores"?

No dia 18 de Março, na festa de aniversário da minha prima Catarina, resolvi pegar no carro da mãe (na foto em baixo) sem autorização e conduzi-lo, como habitual, só que tive um acidente, parti o carro todo, e sabendo que para grandes males há grandes remédios, um castigo rigoroso foi-me aplicado, e aí pude gritar:
"SOCORRO! Tenho 16 anos e sou operário numa fábrica de têxteis!"


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

W126 - Os NOSSOS AMIGOS RAZZINI

Maria do Carmo Fuzeta Cativo Razzini, Salvatore Razzini, João Carlos Razzini, amigos que se tornaram parte da família.
Os vizinhos do Porto. do nº119 da Rua Latino Coelho, para onde fomos morar em 1958. Eles no rés-do-chão esquerdo, nós no direito.
Bem tentou a Mãe manter-nos à margem do convívio com os outros habitantes do prédio - acabámos, a Lecas e eu, (e depois, até também os nosso relutantes Pais) de nos relacionarmos bem  com todos... Será didícil encontrar, em qualquer tempo ou lugar, um coletivo de vizinhos mais tranquilos e simpáticos.
Mas amizade, amizade, para sempre,como se laços de sangue houvesse, para além do perfeito entendimento, só mesmo com os Razzini.A  convivialidade iria estender-se ao resto da família - àquela com a qual estávamos em constante contacto - a  Avó Maria, a Tia Rosaura,a Tia Lena eo  Tio David, o Mário e Meira, o Tónio e Xaninha, os meninos de ambos os casais.
Uma algarvia, um seciliano, e o filho, então com sete ou oito anos.Tinha eu dezasseis, a Lecas menos um, os Pais andavam ainda na casa dos trinta. Os Razzini eram alguns anos mais novos.
As senhoras, simplesmente donas de casa. O que não significa, no caso de ambas, dóceis e submissas esposas. Bem pelo contrário...
A Maria do Carmo era senhora de muitos talentos: para a pintura, para a (alta!) costura, moda, para todas as artes domésticas (cozinha, decoração de casa) e até para a política (seria, muitos anos depois, presidente da Junta de Freguesia de Olhão, no pós revoluçºdo 25 de Abril)... Não estão a ver a célebre Maria Antónia a rivalizar nessas artes, excepto no que respeita ao gosto pela moda...
O vizinho, era sócio das padarias que começavam a comercializar or "gressinos". O Pai, fora um milionário, com empresas de pesca em Olhão -  das quais foi espoliado pelo Estado, durante a grande guerra,  ludibriado nas indemnizações arbitradas pelos tribunais (pagaram-lhe, em moeda antiga, logo, uma ridicularia... ). O filho lançou-se noutros negócios, de menor dimensão. Era mais algarvio do que italiano. Veio muito novo, com o Pai,  integrou-se, perdeu a ligação à Itália, mas nunca perdeu o sotaque! Falava um português perfeito , com bonito sotaque
Era encantador, sempre bem disposto e pronto a receber os amigos em festa. 



d


sábado, 12 de setembro de 2009

W125 - VERSOS MEUS PARA A ROSA MARIA . ESPINHO 1952 -

Devia ter sido a 10 de Setembro, mas a minha agenda não tem dado para cumprir obrigações sociais neste blogue.
Fazias tu 9 anos e tinha eu um ano mais, quando te ofereci, nesse outro já tão distante 10 de Setembro, estes versinhos infantis.
Tu perdeste essa lua, e eu encontrei-a num velho caderno de capa pardacenta.
Ei-la!

A LUA

Numa noite olhei o céu
Vi estrelas a brilhar
Poderosas, lindas, altivas
Numa riqueza sem par

Mas quando a lua apareceu
Essa lua eterna amante
Deixei de ver as estrelas
Senti-me presa, distante

Nesses momentos suaves
Senti como é bom sonhar,
Senti que esquecia o mundo,
Que apenas sabia amar

Essa lua, que era a chama
Que ardia em meu coração,
Deusa minha do amor
Manto de imensa ilusão!

Mas tudo isso se foi.
Hoje acordei para a vida.
Só tenho a vaga saudade
Da minha lua perdida...


Enfim.... Há apenas a desculpa da tenra idade - 10 anos..  Confesso que tenho a vaga saudade dessa nossa idade perdida....
Many happy returns of the day - o10 de Setembro!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

W124 - -Tété em Vigo - Patrão de Costa por um dia



A Tété conduziu um barco, pela primeira vez no dia 15 de Agosto, mas como não tinha máquina fotográfica não registei.

Voltamos a Vigo no dia 23 de Agosto, aí sim, documentei...
Ela adorou ter o barco na sua mão, até fez "guerra" comigo, pois queriamos guiar as duas o barco. Foi um dia bem passado, com paragens em diversos portos, comer, beber, mergulhar, brincar, etc.
Lembrei-me do Nestó, outro apaixonado por barcos e mar...