Os 50 anos da Maria do Sameiro (Mi).
Uma festa maravilhosa para os amigos, como ela tão bem sabe organizar!
Na "Quinta da Prata", na Maia. Mais de 150 pessoas, sem retirar ao convívio o seu caracter intimista. (outra arte desta minha prima, grande mulher de muitos talentos).
Sim! Uma grande Mulher. que é um orgulho para todas as mulheres da família, e para a família inteira. Pela sua excepcionalidade, como MÉDICA, como cirurgiã, como cientista, mas, ainda antes disso, como PESSOA!
A seu lado, o Eurico - que também se distingue, como médico, como político...como pessoa!
Muitas felicidades para os dois - e mais festas como a de ontem!
Os detalhes ficam para comentar.
24 comentários:
Adorei a festa da minha tia Mi. Estava tudo muito giro!!!
Parabéns!
Também acho.
Lembrei-me muito da mãe da Mi, que tão bem sabia organizar e receber e que transmitiu esse dom às filhas e ao filho!
Mesmo em tom de brincadeira, como é costume seu, o Paulo reconheceu, muito a sério, essa influência materna.
Em versos dedicado à Mi:
Bem sabes que não sou comunista
Graças a Deus não sou ateu
Também não sou socialista
Foi a educação que a Mãe nos deu
E viva a Democracia
É esta a conclusão
De quem não é tua Tia
Antes é o teu Irmão
Há que explicar o contexto em que surgiu este versejar: em cada uma das mesas redondas, em frente a cada um de nós, havia um postal com um imagem da Mi em fundo, onde eramos convidados a deixar uma mensagem.
Em prosa ou verso.
Escolhi a prosa, mas não sei reproduzi-la. Com a sua prodigiosa memória o Paulo ditou-me as suas quadras, de cor, pelo telefone.
A Docas, aqui ao lado, riu-se imenso com estes poemas e desfez-se em elogios ao Paulo:
"Ele é sempre tão divertido, tão simpático"!
Não sempre, mas neste caso concreto, o humor recorda o do tio Zé!
Les beaux esprits se rencontrent...
A Mi teve várias solicitações originais. Além desta, por exemplo, o "dress code", que nos mandava levar qualquer coisa de cor vermelha.
No carro, o inegualavelmente perspicaz, previdente e solidário Paulo (Paulo, o Poeta) levava 4 ou 5 objectos vermelhos, para valer aos distraídos.
E valeu!
À Mª Alice Pinto da Costa e eu fomos as primeiras beneficiárias...
Com umas simples pulseirinhas nos apresentamos "comme il faut"
O lugar escolhido pela Mi foi essa bela quinta da Maia - uma paisagem espectacular de dia (dizem-me), mas à noite espectacular de um outro modo, mais misterioso, mais sugestivo, muito sóbrio no claro escuro das luzes do salão e das sombras do jardim, onde nos sofás brancos pudemos conversar, confortavelmente. Em frente a uma "queda de água" sobre um mural liso de granito (assim me pareceu...).
A Mi recebeu-nos à entrada, com o Eurico ao lado. No braço, uma saca elegante, rigorosamente vermelha, onde procurava para cada um dos recém-chegados ume pequena lembrança.
Estava linda e rejuvenescida.
35 anos e não 50, julgaria quem não soubesse a idade...
Nervosa a Lisa, autora do filme, feito do encadeamento de fotos da Mi, que haveríamos de ver, em hora mais avançada da noite.
Não tinha razão para receios.
A sua obra-prima foi objecto de aplauso unânime.
E que saudades algumas das imagens nos despertavam...
Produção TV NABO, naturalmente!
Com divertidas entrevistas dos reporteres, cujo talento já conhecemos bem...
Um deles, o Paulinho, brilharia uma 2ª vez como cantor.
Já disse e repito: é o futuro Leonard Cohen português.
Aplaudidíssimo. Apadrinhado pelo Júlio Magalhães, que também deu "um ar da sua graça".
As távolas redondas eram muitas - e cada uma se distinguia por uma data: um 8 de Setembro de diversos anos, a partir de 1960.
Fiquei justamente na deste ano, com a Tia Lena, a mãe do Eurico, o Paulo, a Marta, o Engº Serafim Cruz e a mulher (ali os conheci, mas era como se fossem velhos amigos!)...
Com o Paulo a pontificar alegremente foi uma "festa dentro da festa"!
A entrada era óptima - como tudo o mais - um crepe de forma arredondada, mas irregular. O suficiente para o Paulo comentar que lhe parecia um pastel de nata sobre o qual tivesse caído uma coisa pesada. Só dele!
Talvez porque, à sua direita, a mesa estivesse repleta de ilustríssimos autarcas, de Luiz Filipe Menezes a Narciso Miranda, o enfoque do Paulo era, fundamentalmente, sobre a política nacional.
Os versos transcritos sintetizam o seu pensamente, longamente explanado em prosa!
Também recordámos o discurso que proferiu do alto de uma janela, em São cosme, no São João 2009, ao som da música de Laforet.
Mas ali, não havia janela nem disco da Laforet, pelo que não houve discurso para larga audiência. Só diatribes deliciosas para os companheiros de mesa!
a minha reportagem fotográfica é muito limitada, mas aqui a verão, em breve.
Por isso me dispenso de descrever as indumentárias. Direi só que havia alguns cidadãos a cumprir ousadamente o dress code com camisas vermelhas (já que não podiam recorrer à gravata - excuída... et pour cause...).
As senhoras mais minimalistas ostentavam simples unhas pintadas de vermelho vivo.
Mais minimalista ainda a Tia Lena, que cumpriu o ditâme, com um anel de rubi!
Estva muito bonita, com um vestido em tons de azul, e uma écharpe da mesma cor.
Muito imaginativa a solução do Paulinho: um lenço "rouge" atado à volta da cabeça. Por baixo da farta cabeleira de caracóis, pouco se via - via-se o q.b.
Estava mesmo bem - chique, como todos os primos.
Deslumbrante a Francisca!
Há quanto tempo não via a Mariana -infelizmente alérgica a pelo de gato, que inunda a casa de Espinho...
Linda e simpática, como foi sempre.
A Néné, também, de verde claro!
Optei pelo lilás. Nada de vermelho. Com a pulseira vermelhíssima emprestada pelo Paulo.
Não só me esqueci desse pormenor, mas também do telemóvel e - incrível, mas aconteceu! - do presente para a Mi...
O telemóvel fotografa melhor do que a máquina que, vá lá, me lembrei de meter na pequena carteira.
Quando ía a explicar à Mi o meu esquecimento, ela disse-me: "Já sei. A tua mãe já me fez vários telefonemas a dizer isso!"
Depois da saudação inicial, a Mi não conseguiu dizer mais nada. A emoção venceu. Mas não era preciso acrescentar nem mais uma palavra! Palavras suas eram, de facto, supérfluas.
Como excelente político e excelente companheiro de muitos anos, falou o Eurico. Muito bem!
O bolo com 50 velinhas vermelhas.
Parabéns cantados em coro. E, depois, o "eferreá" da praxe.
Momentos partilhados, momentos felizes!
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