sábado, 18 de setembro de 2010

W184 - DOCAS: DE BURRO A GALOPE

Fala-se de quedas em cavalgadas, a propósito do Moutinho - quando a sela do cavalo da Madalena estava mal aparelhada e ela começou a inclinar-se devagarinho, mas imparavelmente.
Tombou mesmo e o Moutinho veio logo em seu socorro.
Agora confundem essa história, passada na mina da Bica com outra que aconteceu na Freixeda, comigo e com o Tavinho. Ambos íamos de burro, e o meu lançou-se a galope. Quando vi que caminhava para uma queda nas pedras do rio, atirei-me para cima do Tavinho, único meio de amortecer o impacto.

CASAMENTO LITIGIOSO

A Docas está imparável!
Depois daquela história de ontem sobre o galope de burro, hoje, falou de "casamento litigioso".
Queria dizer divórcio, naturalmente, mas saiu-lhe assim
à Docas.

13 comentários:

Anónimo disse...

XANA disse...
Quem teve ume paixão pelo Moutinho nessa época fui eu. Era um triângulo amoroso: O Moutinho gostava da Lecas e eu dele...
Ele atrás dela, eu atrás dele, em constante perseguição...
Um dia ele farto da minha persistência, disse à Lecas:
Mas o que anda este "saco de batatas a fazer, sempre atrás de nós?
Fiquei ofendidíssima!!!

Docas disse...

Note-se: ela tinha 9 anos, os outros 14...
Eu apaixonei-me, aos 5 anos, em Arcos de Val-de-Vez, por um moço de mercearia. Só me lembro que ele tinha uns dentes grandes, daqueles que parece que não cabem dentro da boca. Sempre que a criada ía à mercearia eu acompanhava-o paro o ver.
Depois, aos 12 anos a paixão foi pelo Engº Eduardo Freire, filho da D. Cândida, que era parecido com o Michael Caines. Ele tinha idade para ser meuu pai, era casado e tinha uma filha chamada Mª Eduarda...

Anónimo disse...

Lolita disse...
O Pai desse rapaz era colega do Eduardo e também se chamava Eduardo. Era muito implicativo, segundo dizia o Eduardo. Quando vinha de trabalhar com ele, chegava sempre mal disposto.
Falo do pai, não do filho!

Anónimo disse...

Mª Antónia disse...
O meu primeiro namorado foi o Ernesto Fonseca. Ele também me considerava a sua namorada. Ía lá
a casa, levado pelos meus irmãos

Anónimo disse...

Lólita disse...
Nesta casa passo a vida a rir-me com os ditos da Mariazinha. Até nas fotografias fico sempre de boca aberta!

Anónimo disse...

Zé disse...
Vou ler uma carta autêntica de um nativo de Angola e dirigido a um engº português:

"Boa noite, SR. Engº!
Venho por esta informar qui, em alusão o dia do herói Nacional à comemorar-se no dia 17/9/2010, entretanto àmanhã. Todavia cabe-me manifestar a minha partida,

à Vossa Excelência, na certeza de cá novamente estar Domingo.
Obrigado!...

Melhores Cumprimentos

H


Nota: o destinatário mandou esta informação por e-mail, apesar de estar a 20 metros do Engº...

Docas disse...

A Tia Mariazinha, esqueceu-se de uma coisa qualquer e disse:
"Estou a ficar como a Docas"...
Ela tem 90 e eu 65...
Diz a Xana:
"Pois é, isso é contagioso".
Diz a Mª Antónia:
"Estou contagiada..."
Tudo à gargalhada.
Parece a casa dos pobrezinhos em que o Pai dava p..... e os filhos riam-se muito...

Anónimo disse...

Mª Antónia diz:
O Enfermeiro António, quando veio fazer-me o curativo olhava espantado para os retratos da parede e exclamou;
"Mas que gente tão bonita!

Anónimo disse...

Mª Manuela Aguiar disse...

Pois é! A Mª Antª está muito bem disposta, mas é porque o diagnóstico sobre a ferida, feito pelo dr. Figueiredo (chamado por mim...) foi boa e afastou a hipótese da úlcera varicosa, com que o enfermeiro António a ameaçava...

Docas disse...

A Nónó chegou entretanto a falar das festas da Srª da Ajuda, do concerto de Toni Carreira e dos foguetes.
Comentário da Tia:
Gosto muito de fodetes.

Docas disse...

Agora a Tia conta como venceu o vigarista que entrou em casa a dizer que era um sobrinho, e que vinha, a mando da Manela, pedir dinheiro para levantar uma encomenda do correio.
Tu não és meu sobrinho. Mostar lá o BI
Resposta:
Não o tenho aqui, deixei-o no Correio.
A Tia:
Mentira! O BI nunca se deixa em lado nenhum.
Oh. Irene! Quando vem o canalizador? Deve estar a chegar...
De repente, o "assaltante" sumiu pela porta fora...
A D. Irene estava admirada;
"A Senhora é uma heroína!"

Docas disse...

Agora a Tia justifica-se:

Isso foi o que a Docas entendeu, porque é disléxica.

"Que difícil é conservar esta energia aos 90 anos!"

Anónimo disse...

Mª Manuela Aguiar disse...
Isto é só uma amostra do que se passou hoje aqui à tarde. Uma tarde típica. "Todavia", como escreveria o angolano, há muito mais que não se pode sequer contar... Das tiradas da minha mãe...
Alás, começou bem, com o "burro a galope" da Docas!
UM BURRO... A GALOPE!