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14/04/2020, 15:52 (há 10 dias)
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Muito obrigado, Manuela,
Por toda a interessantíssima informação que me enviaste. Diverti-me imenso a ler o relato do seu casamento e de tudo o mais que foi escrito a propósito deste casal.
Mas, afinal, não é quem eu esperava. Logo que li que ele não era de Gondomar percebi que estes nomes era semelhantes mas apenas por acaso. Ainda assim, sabendo que o teu Tio nasceu em 30 de Janeiro de 1911 e que o pai era da freguesia de São Cipriano do concelho de Rezende, pude verificar que lá não foi baptizado ninguém com o seu nome, pelo que provavelmente ele terá nascido no Porto. Como vi que casou em Santo Ildefonso, pensei que poderia ter nascido nesta freguesia. Na verdade residiam na Rua Firmeza, que pertence a Santo Ildefonso, também não foi neta freguesia que foi baptizado. Sobra assim uma incógnita. De facto, o nome Almeida Ribeiro surgiu no Porto no século XVII, como disse, mas com origem na Sé e São Nicolau.
A propósito do filho de João Moreira dos Santos em que, afinal a Madalena tinha razão, pois o filha existia de verdade, embora tivesse estado escondido sob um registo de baptismo em que era afirmado ser filho de pai incógnito mas em cuja margem foi averbado que tinha sido perfilhado por testamento. A mãe do rapaz chamava-se Francisca Rosa Pereira de Sousa, donde eu depreendi que esta era a mesma Rosa que se dizia ter sido a segunda mulher de João Moreira dos Santos.
Muito bem… Hoje pretendendo saber quando foi o óbito de João Moreira dos Santos, fui consultar o registo do seu nascimento em 1854. Não encontrei um averbamento com a data do falecimento, mas, com enorme espanto, um averbamento em que é declarado que João Moreira dos Santos (o pai) casou em segundas núpcias com Maria Correia Bessa, natural de Santiago, Penafiel… E esta, hein? Este averbamento está datado de 14-10-1935, enquanto o averbamento da perfilhação refere a data 9-10-1965 para o testamento. Dá a impressão de que ele estaria para morrer quando assinou o testamento, mas que ainda quis fazer mais um casamento com a dona deste nome que não é Rosa.
E, em troca, acabei por não saber quando morreu João Moreira.
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