W79 - MARIA TERESA AGUIAR PEREIRA BOTELHO MARTINS - "TÉTÉ"

 TEENAGER EXEMPLAR

A Tété faz hoje 13 anos.
O título da sua biografia breve, que deveria ser "uma menina exemplar" foi substituido pela palavra inglesa - para marcar o simbolismo da entrada numa nova idade, os "teen" que não tem tradução precisa .
Maria Teresa Aguiar Pereira Botelho Martins, embora registada em Gondomar, nasceu no Porto, em 18 de Abril de 1996, na Ordem da Lapa. Tal como o irmão mais velho, o Tózinho, veio ao mundo num parto rápido e natural.
Esperava-se uma versão feminina do Tózinho - um dos mais lindos bébés que jamais se viu - de cabelinho loiro, raro, e branquíssima tez, e houve surpresa. A menina era perfeita e rosadinha, todavia estava adornada com a mais espessa, negra e revolta cabeleira que imaginar se possa! Havia os que achavam que a mãe devia cortar esse cabelo farto, coisa que ela, avisadamente, não fez.  Ainda hoje, a menina tem uma linda cabeleira, de um castanho claro, a fugir para o ruivo.
Uma criança de bem com a vida dela, quase sem birras nem choros, vivíssima e sorridente - um sucesso de popularidade ou de "carisma".
O irmão, que, aos 4 anos, esperava uma companheira de brincadeiras à sua altura, e não tinha propriamente vocação "paternal", exclamou, um dia, quando gabávamos o sorriso da Tété: "Não percebo porque estão sempre a dizer isso. Ela não tem graça nenhuma. Nem sequer tem dentes!"
E não tinha, mas era uma gracinha.
Começou a falar tarde, por comparação com o mano, que fora muito precoce. Percebia tudo, mas não tinha pressa em responder... Uma das poucas palavras que, com um ano e tal, pronunciava na perfeição era "água". Pragmaticamente...
Depois, de repente, quando eu, a madrinha, já deseperava, começou a exprimir-se, fluentemente e com muito vocabulário, como o mano. Discorrendo, até, às vezes, sobre economia
Lembro-me bem daquele dia em que, a percorrer a Rua 64, a caminho do centro de Espinho ( e dos bazares, lugares de frequência obrigatória) me informou: Sabes, vamos ter uma nova moeda, o "ouro".
Na escola das freirinhas da Azenha revelou-se um bocadinho preguiçosa. Se pudesse faltar às aulas e ficar a brincar. em casa da Avó Xaninha, não perdia a oportunidade. Qualquer pequena constipação era um bom pretexto.
As fotos mostram uma criança feliz, que gostava de jogar à bola - com habilidade e garra suficiente para se impor aos rapazes no futebol colegial - de tocar e de cantar, com exuberância.
A vinda de Gondomar para Espinho,quando os pais se divorciaram, teve vantagens e desvantagens.  A Tété era uma "líder" natural no seu grupo gondomarense e, na nova terra, partia do "zero" - como sempre acontece com os "migrantes".
Do lado positivo, o facto de ter sido colocada num ATL, onde "aprendeu a estudar". Tornou-se, finalmente, numa excelente aluna, cumpridora e briosa. Lutar pela nota máxima converteu-se numa coisa natural. Fez a sua "estrada de Damasco", nas ruas geométricas de Espinho...
Adora crianças e é, igualmente, óptima a cuidar de velhinhas, a prestar serviço a quem quer que precise. Uma verdadeira cidadã, com espírito cívico, boa educação e bom caracter! A trisavó Maria dar-lhe-ia nota 20!
Esta madrinha, que eu sou, mesmo sem ter nos feitos qualquer mérito, sente-se orgulhosa.

CV breve

Estudos
Pré primária no Externato Santa Margarida (freiras da Quinta da Azenha)
Primária no Colégio Paulo VI, Gondomar, até ao 3º ano.
Mudança para Espinho, Escola nº1, um velho e histórico edifício, ao lado da Câmara Municipal.
5º e 6º ano na Escola Sá Couto.
Desde o 7º ano, na Escola Manuel Laranjeira, continua uma excelente aluna e emagreceu, porque faz 4 longas caminhadas no dia a dia, entre a casa e a escola!

Desporto
Ballet, no externato da Azenha.
Natação, nas piscinas de Gondomar. Futebol no colégio.
Retrocesso em Espinho, onde, neste campo, muito pouco está à disposição de todos, apesar dos festejados títulos de uma pequena élite que tem lugar nos clubes,  SCE ou Académica.
Nem futebol no recreio pode jogar - em Gondomar era craque, no meio dos rapazes da sua idade.