quinta-feira, 3 de junho de 2010

W168 - MÁRIO, estudante, médico e militar

Não tinha nenhuma destas fotografias do Mário. Fiquei contentíssima com a descoberta! Que saudades, do primo e dos lugares - das escadas da entrada da Villa Maria, do jardim cheio de rosas.
Eu era exactamento dez anos mais nova do que o Máriol. Andava por ali em correrias, muitas vezes com eles, que tinham paciência para me aturar. Eles, o Tónio e o Mário, na altura, inseparáveis e indissociáveis, na minha memória. Claro que me lembro muito bem de o ver de capa e batina e de bata branca, mas de farda, não.

3 comentários:

Maria Manuela Aguiar disse...

Lembro-me tão bem de ver o Mário, elegantíssimo, com a sua capa e batina!
Começou e terminou o curso no Porto, mas, por razões que não sei, andou um ou dois anos em Coimbra. Há histórias divertidas das boleias que o Zé Quim lhe dava e que o conotaram com a suspeitíssima esquerda revolucionária. Muito mal conotado, como é evidente!
O Zé Quim, sim, era dessa área - mas a opção não se estendia ao resto da família, e muito menos o Mário...

Maria Manuela Aguiar disse...

Reparei que o grupo das batas brancas é rigorosamente paritário.
Pura coincidência, porque nessa época as mulheres médicas eram ainda uma minoria...

Maria Manuela Aguiar disse...

O Mário já era casado e pai de filhos quando foi fazer o serviço militar obrigatório para o perigosíssimo norte de Angola. A Meira, mulher de armas, foi também e lá nasceu a Rosarinho.
Quantas histórias ele nos contou desses tempos - algumas muito engraçadas, outras assustadoras!...
Também havia as que tinham sido assustadoras quando aconteceram , mas que "a posteriori", com ele são e salvo, eram simplesmente fabulosas!
Como as das aterragens aventurosas de uns aviõezinhos quase a desfazer-se sobre as pistas, com todos a dar indicações ao piloto para contornar obstáculos. Tenho pena de não conseguir entrar nos detalhes. Sei que nos ríamos e o Mário ria-se imenso, também, com grandes gargalhadas.
Bons momentos, depois do seu regresso definitivo a casa, ao exercício da medicina fora do teatro de guerra!