quinta-feira, 28 de agosto de 2008

P8 - A MÃE FOTOBIOG no SEC. XXI















































































































































































































































































































































































































17 comentários:

Anónimo disse...

Muitos parabéns pelas 88 primaveras!
Um grande beijo do João Miguel
28 de Agosto de 2008

Anónimo disse...

Muitos Parabéns dos sobrinhos do Mário à graciosa Tia.
Recordamos os anos em que o aniversario da Tia Mariazinha foi celebrado em conjunto com o da nossa Mãe, em Gondomar.
Divertidos momentos ilustrados pela fotografia que enviamos por mail para o Sr. Administrador do blog solicitando-lhe a gentileza de a publicar.
Beijinhos dos sobrinhos
Paulo, Lisa, Néné, Mi, Sameiro e Nita

Anónimo disse...

Oh Ginga como gosto de ti!!!!adoro-te...tu sabes que este amor não se exprime por palavras escritas mas sim com gestos de carinho e amor. Muitos parabéns e muitos beijinhos e abraços apertados da Lélé.

Maria Teresa Aguiar disse...

Querida Tia Jijinha, desejo que possamos celebrar este dia, 28 de Agosto, por muitos e muitos anos. A Tia tem sido um exemplo de "saber estar na vida" para todos nós, continua a ser uma adolescente, ainda bem incorrigivel. De uma forma diferente, será a nossa referência e dos nossos filhos como a "Maria Aguiar" do Séc XXI, assim como a Avó Maria o foi, no Séc XX. Aproveito para deixar registado que Maria Antónia Barbosa Aguiar, nascida a 28 de Agosto de 1920, tratada carinhosamente, pela sua geração, como "Mariazinha", foi por meu pai, seu sobrinho Tónio (António José Barbosa Aguiar Caetano Pereira) baptizada como Jijinha, nome exlusivamente usado pelo seu sobrinho Tónio e seus descendentes. Mais palavras para quê, a Tia sabe quanto a amamos. Muitos beijinhos da sobrinha neta Nónó e sobrinhos bisnetos Tózinho e Tété.

Anónimo disse...

Parabéns pelas suas 50 Primaveras.
88 anos não acredito, isso é mentira.
A Tia Jijinha fez 50 Primaveras e muito bem conservadas.
Conserve sempre essa eterna juventude.

Rosa Maria

matilde disse...

Tai Mariasinha!

Quero desejar-lhe um feliz aniversário de tão bonita capicua! Que o seu 88º aniversário seja repleto de algumas das qualidades que já lhe conhecemos: alegria contagiante, exuberância... e a boa arte de receber!

Lamento estar um bocadinho distante, mas acredite, estou sempre "por perto".

Tenho aí perto de si, em minha representação, a minha ascendência e descendência mais directa. Tenho a certeza de que não dará por minha falta, pois a Laura, preenche uma casa! E sei que lhe vai cantar os Parabéns, com tb a sua contangiante alegria e exuberância de "bebé".

Um beijinho muito grande e, um forte abraço.

A sua sobrinha neta, Ana.

Anónimo disse...

Docas comenta: lembro-mo da tia me achar muita graça, quando eu era muito pequenina, saltava para a sua cama e me sentava na cara do tio João. Era o tempo em que eu chupava nos dois dedos da mão esquerda e, ao mesmo tempo, amarrotava a gravata de seda do tio João, com a mão direita! Que gozo...

Anónimo disse...

Docas comenta: Que divertido os seus fins-de-semana em convívio com a nova geração. Isso vai ficar sempre gravado na memória de todos! O "bom vinho" que a tia tem, (sempre verde branco), que a ajuda a extravazar a alegria com algumas inconveniências à mistura. O que, por vezes, provoca irritação à Manela! Esta tia é divertida... as crianças, sobretudo, pasmam e deliram ... Mas todos a adoram!

Anónimo disse...

Parabéns à Tia Mariazinha que fez 88 anos, a escorregar pelo corrimão desde o 1º andar até ao rés do chão, a fazer inveja aos sobrinhos e sobrinhos-bisnetos!
Um beijo muito grande da Maria João.

Anónimo disse...

Tia Giginha, apesar de a ter abraçado no dia 28 de Agosto não poderia deixar de aqui deixar um comentário: "Esta Tia é absolutamente fantástica"...aliás, como sabe, tenho uma centena de amigos que a querem conhecer, sim, as histórias da Tia são conhecidas no país e no estrangeiro...
Sempre que me sinto mais triste...corro para o meu porto de abrigo e digo: tenho de ir a casa da Giga...só ela me vai fazer rir...
Estará sempre no meu coração
um abraço forte, Isabel

Anónimo disse...

Para a minha “Super Tia-Avó Ginja”.
Simplesmente adoro-te… Essa alegria contagiante, esse humor único, essa boa disposição (mesmo quando está triste…).
Se eu conseguir chegar aos 88, só quero ter um bocadinho dessa alegria que a tia transborda…
É a maior Tia do mundo minha querida Tia Ginja… Muitos Parabéns…
A “Tia Ginja” é e será sempre uma referência para toda a minha vida!
Bjs
Kika - Manelinha

Anónimo disse...

Manela disse: 88 anos é qualquer coisa de imponente e eu achei que merecia um presente com 88 objectos. Mas o quê? 88 rosas? Pelos anos quase todos lhe dão lindos ramos de flores... 88 frascos de perfume? Levantavam o problema da armasenagem... 88 terços? Idem, e não são consumíveis... Andava eu nesta indecisão, quando uma das primas me diz: "É preciso comprar uns balões para a festa da tua mãe". Fez-se luz na minha mente! Comprei os 88 balões, que a Lé e a Xana encheram, com a minha incompetente ajuda. Deixamos as escadas interiores de minha casa repletas com aquelas manchas de cor tão divertidas. Sabem que a Maria Antónia adora rebentar balões...Haviam de a ver! Foi um espectáculo! De agora em diante esperamos festejar sempre com balões: os 89 balões em 2009 ... Até aos 100, ou mais, se Deus quiser.

Anónimo disse...

Manela disse: Almoçámos hoje com a Xaninha. À sobremesa, uma óptima melancia fez-nos lembrar o meu pai e a tia Rosaura, que eram dois grandes apreciadores. Depois falou-se do tempo em que a tia Rosaura ia, com a Olívia, à festa de Santa Clara ,e trazia sempre uma grande melancia( transportada pela Olívia, óbvio).E, por fim, a propósito de saldos, a minha mãe, que é contra, citou o pai, o avô António Aguiar: "Tudo o que é barato sai caro!" É, sem dúvida, a filosofia dela! Pena não ser multi milionária, como o pai era...Mas a verdade é que, em qualquer loja, se houver dois fatos parecidos, com preços muito diferentes, a mãe vai, logo, pelo mais caro e eu pelo mais barato... Também o tio David foi lembrado: para ir à tal festa, a tia Rosaura atrvessava a rua Aires de Ornellas, que uma das empregadas do tio David chamava a rua "abre jenelas".( jenelas, não janelas - não foi gralha...) Que graça tinha o tio a troçar daquela analfabeta !..Depois hei-de contar a 1ª ida ao cinema da tonta, com bilhete oferecido pelos patrões...

Maria Manuela Aguiar disse...

Avizinham-se os anos da Mãe.
Este ano, não vou repetir a cena dos mais de 80 balões, que lhe ofereci para rebentar, um a um, em 2008. Serão 89... outras lembranças apreciadas, porque é preciso usar a imaginação.
Mas a verdade é que, ainda hoje, a Mª Antónia gosta de coisas ruidosas e festivas - foguetes, tambores, bandas de música a tocar num coreto, e também, a explosão do abrir de uma garrafa de champanhe ou o estoirar tipo-bomba de um simples balão.
Os seus anos são sempre celebrados em família, mais ou menos numerosa. A data é boa: fim de Agosto, quando já todos voltaram dos Algarves ou de Moledo, ou da Galiza...
Se o dia calha à semana, juntámo-nos no sábado seguinte.
A maior de todas as festas começou com o milénio. Nascida em 1920, fazia então, precisamente, os 80.
Não aconteceu no 28, mas a 2 de Setembro. No salão da clínica da Ana Maria, perto da Foz, com o mar à vista do alto do terraço - um pôr -do-sol maravilhoso.
Um jantar que só não foi formal, porque, com tal aniversariante, tudo se torna rapidamente num festival de imprevistos, música, dança e gargalhadas.
Todavia os convidados vestiram-se, quase todos a rigor - um desfile de elegâncias, femininas e masculinas. Ramos e ramos de flores chegavam às mãos da dona da festa. Ela adora flores!
Única "gaffe", minha - eu que era a organizadora e anfitriã! - o ter escolhido como prato principal o arroz de pato.
A Mãe não pertence à confraria do pato, bem pelo contrário... Mas quase todos apreciaram, sobretudo o Mário e eu... Uma infinita quantidade de doces, muito excelente vinho e champanhe, tê-la-ão compensado.

Mesas redondas ao fundo da sala, deixando a entrada para pista de dança.
Na távola redonda, ao centro, a "gémea" Maria do Carmo, as irmãs, a Xaninha, o Mário e eu ( e a lembrança sempre presente da Meira que fazia anos no mesmo dia!).
Os "meninos" do Tónio e da Xaninha prepararam um daqueles inesquecíveis espectáculos, com letras da sua autoria a substituir as de músicas célebres. Cantadas por um coro enorme, aumentado, para além dos autores - ou melhor, autoras, Lé, Nó, Bia - por muitas adesões espontâneas, nas quais me inclui, cantando baixo, para não desafinar os artistas.
Eu própria recitei uns versinhos dedicados à Mamã. Péssimos, uma espécie de biografia em quadrinhas "à procura de rima", como diria, com a sua ironia muito característica, o meu Pai...
Mas as primas acharam por bem encaixilhá-los, sobre o fundo esbatido de uma gloriosa foto da Mª Antónia, com 30 anos (meio século antes...) e pose de ícone de Hollywood.
A Mãe dançou, melhor dizendo, esvoaçou nos braços dos grandes dançarinos, como o Nestó, ou o Fernando (marido da Andreia), cantou, com a sua voz afinada e fortíssima, tocou piano, ao lado do pianista de serviço... Sem dar mostra de fadiga...
Está (quase) tudo documentado em video. E só não está tudo, porque a minha máquina escolheu essa noite para dar problemas. Tantos, que, no dia seguinte fui comprar uma nova... Cortava cenas a meio: desaparecia e reaparecia a imagem.
Dei, prontamente, a máquina, nesse estado a quem a quis aceitar - a Bia.
O Carlinhos, o Zé Severo ajudaram nas filmagens. Muitos outros deram opiniões técnicas, mas os hiatos foram acontecendo caprichosamente.
De qualque modo, o "show" foi captado, praticamente na íntegra, e o "baile" qb.

Maria Manuela Aguiar disse...

No ano seguinte, o "baile" foi cá em casa. Parece-me que foi esse o ano - ou seria 2002? - em que a valsa suplantou todos os outros ritmos, e em que a Rosa Mª Gayoso ganharia o concurso, se tivesse havido concurso.
Não menos animadodo que a "festa do milénio"...
Os primos deram concerto, com viola e muito boas vozes... Lembro-me do João Paulo, muito entusiasmado, a dizer que queria vir a Espinho mais vezes!
Agora pode vir e ser a alma do "party", com os "Scurry".

Maria Manuela Aguiar disse...

Por falar em tambores, lembrei-me de uma história verídica - ainda que inverosímil - passada com a Mª Antónia muito antes do sec.XXI.
Mas poderia ter acontecido ontem, da mesma maneira...
Era verão. Estávamos na Barrinha de Esmoriz, onde o Tio Manuel arrendava, todos os anos, uma casa para ele e toda a numerosa família.
Era um fã da Barrinha, e nós também. Estávamos perto, em Espinho, íamos lá muitas vezes, de carro ou a pé, pela praia fora, a fazer exercício.
Nesse dia, havia festa popular e desfilava um conjunto de Zés Pereiras. Estávamos todos a assistir, na berma da estrada. E a Mãe ía confidenciando ao irmão que um dos seus sonhos era tocar um daqueles bombos enormes.
Reacção dele: "Mas isso é muito fácil. Queres ver?"
Foi falar com um dos executantes e perguntou-lhe se poderia emprestar o instrumento à irmã, que gostava de experimentar a sensação de tocar bombo.
O senhor disse logo que sim.
A Mãe não exitou. De bombo em posição - ela muito pequena e o bombo muito grande! - lá marchou, uns largos minutos, martelando em ritmo certíssimo, como se toda a vida tivesse pertencido àquele grupo de homens robustos.
Só visto.
A Lecas e eu, tal como o Tio Manuel, Tia Clara e quase toda a gente, ríamos perdidamente. Era muito cómico. o contraste!
Quase todos, mas não o Pai, que não era para aquelas coisa e até preferiu distanciar-se e fazer de conta que não pertencia àquela família...

Maria Manuela Aguiar disse...

Na Barrinha de Esmoriz, houve muitas outras cenas hilariantes. Não sei porquê, parecia unm lugar predestinado a isso!
Há uma série de fotos em que, primeiramente, todos posam, muito hirtos e sorridentes, mas, depois, de foto para foto, tudo começa a movimentar-se, há os que tombam, em várias direcções, derrubam outros, mas, tudo, ao que parece, por desastres sucessivos, não intencionalmente. Entre grandes sorrisos e boa disposição - os tios Lena e David, Lola e Eduardo, nós, os primos todos, ainda com a Lecas, muito alegre, como era...
Terá sido o Pai, o feliz fotógrafo?
Tenho de procurar essas relíquias...

De outra vez, resolvemos organizar uma corrida de barco a remos - barcos de aluguer, uma das atracções daquela lagoa escura, que adorávamos.
Eu fazia equipa com o Avô Manuel e o meu Pai com o Padre Américo (o que andava sempre de moto e acabou pároco na Fuzeta).
As outras pessoas eram apenas passageiros.
Os dois homens novos estavam a ganhar vantagem...
Até que, sabe-se lá porquê, no barco mais rápido começam todos a rir, o barco a redopiar, a atrasar-se... Quando conseguiram controlar a risota, encetaram a mais vigorosa das perseguições, mas já não nos alcançaram, antes do fim da lagoa...
Para o meu Avô e para mim, que encarámos a disputa a sério, foi como se tivessemos conquistado ouro olímpico...