sexta-feira, 2 de outubro de 2009

W131 - OLÁ, ANTÓNIO -TALENTOSO OPERÁRIO FABRIL !


Um abraço de parabéns da

TIA GIGINHA

e das primas
MANELA e DOCAS

ET
Parabéns, também, pela excelente reportagem sobre a tua vida de operário fabril. Vê-se que ganhaste músculos na forma como levantas do chão a Tia pequenina, mas pesada!
Além de teres, também, apurado o sentido de humor e a inspiração para a escrita...
Nós, membros do júri, achamos que está ainda tudo em aberto, mas a verdade é que colocaste a fasquia muito alta, para todos os concorrentes. Ainda bem!

6 comentários:

Maria Manuela Aguiar disse...

Escrevi sobre a "Villa Maria" um apontamento no outro glog - Aguiaríssimo - em Maio deste ano.
Gostei muito das tuas sugestões e do teu interesse nessa casa mítica.
Vou tentar arranjar mais fotos do interior, e da vista do mirante do fundo da quinta.

Maria Manuela Aguiar disse...

Cada vez me engano mais - mas acho que percebes que não se trata do glog, mas do blog.
O Aguiarissimo foi o "glog" que criei, depois de fechar o "Círculo Aguiar". Publico lá o que acho que não é matéria confidencial ou reservada, sobre a família e outras coisas não "políticas". As políticas estão no "blogguiar".
Tudo à tua disposição!
Nesta classificação, a Villa Maria situa-se, claramente no Aguiaríssimo.
Tenho muita pena que os mais novos, como tú, não tenham podido viver a magia dessa nossa casa comum - onde nasceu o teu Avô António. E eu também 11 anos depois.

Maria Manuela Aguiar disse...

É muito "gondomarense" festejar os anos no domingo do "Rosário".
Tive pena de não ter podido estar aí hoje, mas "politique oblige". Andei pelos bairros populares de Silvalde e de Anta e só consegui um intervalo para vir cantar os "parabéns" (atrasados) à Madalena, porque aqui é tudo muito perto.
Lembro-me sempre do entusiasmo com que participávamos no "Rosário", quando era pequena. Na altura, o "epicentro" da festa era no Souto, com carrinhos eléctricos, carrousel, e outros variados divertimentos do género, tendas de farturas, com esplanadas, e as barraquinhas de louças e brinquedos, que se alongavam na direcção de Quintã, quase até à Villa Maria. Mas dali não passavam. Na casa da Avó Maria estávamos pertíssimo dos acontecimentos, e não tínhamos nenhum dos inconvenientes.
Que saudades!

Anónimo disse...

Maria Antónia disse...
Na altura, a rua da nossa casa chamava-se Rua Oliveira Salazar.
As barracas ficavam a seguir à quinta do Zé do Paço. Mais para cima, o que havia era mendigos, a pedir. Sobretudo aleijadinhos.
Ao sábado, às 4.00 da tarde vinhamos para o portão (fechado, claro...), com os bancos do jardim puxados à frente. À espera que passasse a banda do Domingos Monteiro, com ele à frente, a reger. O som dos bombos era ensurdecedor e nós adoravamos.
Paravam à nossa frente e davam um concerto só para nós. Ele era o vizinho mais próximo. Aliás, ouvíamos os ensaios o ano inteiro, encantadas. Ele morava logo a seguir ao nosso chalet.
Quando o meu Pai morreu, estava eu muito trite nas escadas do interior da casa, e lembro-me de ouvir, já então, a banda a ensaiar.
Eu nem percebia o que tinha acontecido, mas via toda a gente de preto a chorar e ficava desolada. A música animava-me. Sempre gostei muito de bombos!
No dia do Rosário desfilava outra banda, de Freamunde, ou de outra terra vizinha, que actuava ao desafio com o Monterinho, os coretos montados no Souto.
Essa, claro, desfilava sem parar...
A Lólita e eu queríamos logo dançar, mas a Mamã não deixava.
Vinha A Tia Rosaura, com a Maria, e a Mamã chamava também as criadas para assistirem, atrás de nós.
SÁbado era o começo das festas e o dia de S Cosme.
A Mamã tinha muito medo dos ladrões, e por isso trancava tudo. Que me lembre, durante esses anos, roubaram-nos duas coisas: o sino que ficava ao lado do portão, por cima da pedra que levava gravadas as iniciais do nome do meu Pai, e que era grande, de bronze, bonito!
E, noutro ano, o último dos nossos gatos persas, brancos, de olhos azuis, lindíssimos e mansos. Esse, que se chamava Lúlú, gostava de se sentar em cima da pedra, ao lado do portão de ferro... Depois só tivemos gatinhos comuns, que nos ofereciam. Com nomes plebeus, Garoto, Maroto, Muleque...

Anónimo disse...

Maria Antónia disse...
Quando era criança, depois da morte do meu Pai, as festas do Rosário eram a melhor coisa da vida de duas meninas tristes, a Lólita e eu.
Nós não nos lembrávamos do Pai, queríamos chorar como os mais velhos, mas sem saber porquê...
Tudo o que fosse música ou barulho, para nós, era uma alegria!

Teresa Aguiar disse...

Muitos parabéns priminho!
Sei que já passou algum tempo do teu aniversário, mas só hoje tive tempo de vir actualizar os meus comentários, e para acrescentar também mais alguns para o concurso do blog, LOL.
Beijinhos da Tété