domingo, 7 de setembro de 2008

17 W - ANA AGUIAR DA FONSECA HENRIQUES DE NORONHA

QUANTO TALENTO Á ESPERA DE UM PALCO
Ana ! Nascida a 10 de Setembro, exactamente como o Toninho!

A notícia do nascimento foi dada pela mãe (Xana) à tia Jijinha que estava em Gondomar, na festa dos anos dele. Houve dupla festa com "montes" de champagne!

Aceitam-se comentários a partir do dia 10









18 comentários:

Anónimo disse...

Pois... O meu Palco transformou-se em memória viva de momentos Grandíssimos e não há NADA que os substitua e me faça respirar como estar em palco!
A Laura é o meu motor e a minha constante reconstrução! A minha nova força, energia e compromisso.
Tanta vida à espera de mim! Tanta energia a dar e receber e tanta tanta alegria e emoção de poder saber que "aí" fora, tenho uma Família! Obrigada por me fazerem sentir involvida no projecto de vida Aguiar e na honra e responsabilidade que Tal sobrenome comporta! Bjo a todos os "Aguiares"!

Maria Teresa Aguiar disse...

Querida Ana,
Muitos parabéns.
Como fazes anos no dia em que o meu Pai nasceu, não poderia esquecer. Que tenhas um dia muito feliz, cheio de alegria e amor.

Beijinhos
Nónó

PS: Que fique registado que a Avó Maria e o Avô António Aguiar casaram a 10 de Setembro de 1910
Ciao

Anónimo disse...

Querida Ana
Gostei muito da foto da "actriz", ela revela uma actriz de corpo e alma!... Não desistas dos teus sonhos!
Muitos beijinhos de parabéns.

Anónimo disse...

Ana: Eu tinha lido os comentários altamente elogiosos do Público e de outros respeitáveis "media" à tua estreia como actriz, mas , apesar disso, fiquei absolutamente espantada ( maravilhada!) com a tua interpretação no papel principal em "Felizmente há luar". Nenhuma das nossas mais famosas estrelas, que representaram o mesmo papel( não digo nomes, mas todos os sabem...)o fez tão bem, com a mesma força e emotividade. Uma revelação! È sempre difícil reconhecer o génio das pessoas que vemos no quotidiano.E é pena que este país não dê oportunidades a quem mais merece.

Anónimo disse...

Ser mãe da Laura é um privilégio e tu desempenhas também excelentemente esse outro papel da vida real. Mas espero que a Laura te possa, no futuro, ver em palco! Parabéns. beijinhos Manela

Anónimo disse...

Manela disse: Talvez já nem te lembres, mas eu não me posso esquecer de uma entrevista que dei a uma rádio de Leiria, num grande auditório da cidade, com presença de governador civil, "forças vivas e bastante público.Sobre emigração portuguesa - nessa altura ainda estava na SECP. No público, uma pessoa muito especial: tu! Eras pequena, aí com uns 11 ou 12 anos, e ali estavas por tua própria iniciativa. Aguentaste, firme e atenta, durante cerca de duas horas... Na família, incluindo adultos de várias idades e formações,poucos foram os que tiveram a paciência de me ouvir durante tanto tempo... Fiquei muito sensibilizada!

Anónimo disse...

Manela acrescenta: As coincidências ou curiosidades que o destino nos oferece - alguns anos depois, tu própria, mais os teus pais, faziam parte integrante de uma das "minhas" comunidades de estrangeiro (minhas em sentido afectivo...), primeiro em Paris e, depois, em Joanesburgo. Nesta cidade, até assisti ao teu "baile de debutantes". Finérrimo, com a presença de Sua Alteza.o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança! E tu ganhaste um prémio!

Anónimo disse...

Uma última nota: Foi bonito teres ido buscar inspiração às fotos do meu casamento para o teu penteado de noiva. Gostei. Estavas lindíssima!

Anónimo disse...

Por sinal, uma foto do "baile" de gala,até pode ser vista, acima,no blog - tu, de branco, evidentemente, com a tua mãe e comigo. Lá estavam também o ministro Pik Botha e o embaixador Cutileiro. O ministro não sabia como tratar o nosso Dom Daurte e perguntou-me. E eu informei-o de que o presidente Soares se lhe dirigia, sempre, por "royal highness" (traduzindo!). E assim o chamou ele, no esplendido discurso que fez - era um grande orador e um político carismático. O Senhor Dom Duarte estava encantado, e, com a sua habitual franqueza, disse-me;"Que pena não termos ninguém em Portugal a falar tão bem!" Referia-se à forma e ao fundo...

Anónimo disse...

Manela disse: a Ana era uma criança amiga dos animais e corajosa. Da minha "serra de aires" preta - a Endora, uma inteligència canina excepcional - até a maior parte dos"grandes" tinha algum receio. E olhem como a Ana brinca com ela na varanda do meu andar de Lx... Da Tita, a pequena "yorkshire" americana( um outro "génio"!) vê-se bem que também gosta muito. E que saudades eu tenho destas queridas!

Anónimo disse...

Pois de facto é verdade a minha paixão pelos animais!
Os animais reflectem os seus donos e creio q os donos tb se adaptam mto aos seus amigos mais peludos!
N me vou pôr aqui a falar dos meus cães, pq já tenho a lágrima ao canto do olho e, ainda só são 9:44am...
Mas há poucos e, n há nenhum, como os nossos!!! Quem se lembra da Lira? Quem a conheceu? Linda, inteligente, traquina e mto meiga para com as pessoas! A concorrência canina era uma coisa a aniquilar! lol
N tenho palavras para descrever a minha/tia Docas, Lira Maria. As saudades... A 1ª vez que a vi a entrar porta adentro da minha casa de então, o seu olhar atento a tudo o que eu fazia(mtas vezes me acompanhou nos ensaios do Teatro Univ do Minho, em Braga), a energia infindável, o olhar dramático e chantageador qd queria algo ou fazia algo q sabia n estar certo, sabendo de antemão q eu era contra, dando-me a volta com uma pinta!!! Até ao seu último bater cardíaco, na clínica do Restelo, em q a embrulhei no seu cobertor, para nunca mais a ver, sentir o seu respirar, o seu peso... N posso, coninuar. O nó na garganta é demasiado forte e...
Quero tb deixar aqui uma palavra de agradecimento a todos os que me escreveram algo para desta forma cibernáutica, celebrar as minhas 36 primaveras/37º aniv!
Obgada. Um forte abraço de amizade e um beijinho sentido.
Ana.

Anónimo disse...

Querida Prima!

Sei que já passaram alguns dias do teu aniversário mas mesmo assim não podia deixar de te desejar toda a felicidade do mundo...
Como diz a Manela...continuo à espera de te ver num palco...jamais esquecerei umas férias no Algarve em que todas as tardes eram animadas por Ti! a fazer imitações de tudo quanto se possa imaginar...és um verdadeiro talento...
Beijinhos
Isabelinha

Anónimo disse...

Que Grande actriz, está o "nosso público a perder"... Força e não desistas dos teus sonhos...
bjs gandes prima!!

Anónimo disse...

Docas disse: É muito revelador dos sentimentos da Ana aquilo que vou contar: andava ela no colégio de Leiria, na 1ª classe, e uma das redacções, em que o tema era as "árvores". As crianças dizem sempre o trivial (pouco imaginativas, tanto os alunos, como os professores...)
E ela começou:"Gosto muito das árvores, etc. etc." Mas terminou mais ou menos assim: "Eu não gostava de ser árvore de recreio, porque depois, os meninos abanavam-me com muita força e davam-me navalhadas..."
Parece que imaginava as árvores do recreio, em grande sofrimento, com as brincadeiras, correrias e gravações feitas com navalhas, pelos alunos. Uma alma sensível, já se vê...

Anónimo disse...

Docas comenta: Estou a lembrar-me dos tempos em que trabalhei,no consulado de Portugal, como chanceler, durante um ano e meio, na Suiça. Vivia num apartamento, da cidade velha de Genebra, na "Grande Rue", uma das melhores zonas, e a mais boémia, cheia de animação, com bares e espectáculos. A única onde se pode fazer barulho, pela noite fora! Muito habitada por jovens. Como durmo um sono pesado, o ruído não me afectava nada.
Numa das férias da Páscoa, foram para minha casa a Maria João, Ana e uma amiga, as três mais ou menos com 14 ou 15 anos.
Era uma animação, as três a sairem e a entrarem, constantemente, em casa.
Tanta animação que eu, por vezes, já sentia a cabeça à roda, pois estava habituada ao silêncio dentro de portas e à calma dos serões, a ouvir música, a fumar e a beber muitos cafés...
Assim, ficava satisfeita quando arranjavam programas, como a ida ao Monte Branco em que uma família de turistas ficou muito espantada por três jovens daquela idade viajarem sozinhas.
Também tinham uma "correpondente" em Basel, na parte alemã, em casa da qual passaram a Páscoa. Sossego para mim, durante uns dias...
Por fim, na volta para Portugal, a Ana que tinha também uma "correspondente", em Orleãs, decidiu, com a concordância das outras, passar uns dias em casa dela. Foram patinar no gelo e como não podia deixar de ser, a Ana caiu e partiu uma perna. Ambulância e hospital com ela!
Regressou a casa de muletas, perna engessada e a Maria João e a amiga, a carregarem com ela e a bagagem.

Anónimo disse...

Docas lembra: Quando naceste, em Tavira, prematura, de pés (ainda não tinhas dado a volta, dentro da barriga da tua mãe), eu e o teu pai estavamos a trabalhar em Lisboa. Fomos logo de carro, rumo a Tavira e, chegamos, por volta das 22,00 da noite.
O hospital não tinha condições para tratar prematuros... Tu e tua mãe que estava com grandes hemorragias, foram de ambulância, para a Maternidade Alfredo Costa, em Lisboa.
A estrada tinha um grande troço em obras e, por isso, foi uma noite inteira de viagem (eu e teu pai de carro, atrás da ambulância).
Quando chegamos a Lisboa, por volta das 8,00 horas da manhã, entraram na maternidade já com o oxigénio no fim. Foi por um fio...
Estiveste internada e na incubadoura, durante 2 meses e, nesse período, só te víamos através de um vidro.
Entretanto, o teu estado de saúde agravou-se, com uma otite - pesavas 900 gramas. Após tratamentos e transfusões de sangue, para grande surpresa dos médicos, recuperaste! Eras chamada de "a sobrevivente"...
Mesmo qundo foste para casa, o pediatra, mais tarde, confessou à tua mãe, que ainda ias em perigo de vida. Para beberes um bocadinho de leite, eram horas - tu transpiravas e, também, quem estivesse a dar-te o biberão.
Mais tarde, realizou-se o baptizado em Moura, juntamente com o teu primo João, da mesma iade, mas com o dobro de peso, tamanho e muito corado.
Fui a tua madrinha de baptismo e o padrinho, teu tio António.
Nessa época, era contra as tradições (idade da contestação) e achei bonito, exótico,
"diferente", seres baptizada com um "baby-grow" vermelho vivo. O teu primo João, como manda a tradição, ia com um fato e sapatos, todo vestido de branco.
Hoje penso: Não sei como os teus pais concordaram...
Tantas preocupações e sustos que tiveram contigo, concerteza estavam a viver noutro "planeta" e não se aperceberam que era o baptizado da "sobrevivente". Só vejo assim, para não terem-se oposto a tal "vestimenta", nada própria para baptizados.
Depois, viveste no "fio da navalha", com frequentes ataques de asma e muitas idas ao hospital, de urgência.
Mas, como diz o ditado popular: "Mulher doente, mulher para sempre"!

Anónimo disse...

Docas acrescenta: Esqueci-me de contar um pormenor - o padre ao celebrar o baptizado, diante da Ana, vestida de vermelho, dizia: "Estas vestes brancas, símbolo da pureza..." (fazia parte do texto).

Maria Manuela Aguiar disse...

Docas: Só mesmo tu serias capaz de levar a afilhada ao baptismo de "pijaminho" vermelho... A Laura teve muito mais sorte, apesar do lindo vestidinho branco, que lhe compraste, ter uns pormenores coloridos,como,por ex., uma pequena e fina risca vermelha...